28 de julho de 2014

Dinâmica Concordo ou discordo

Tema: Questões de gênero e sexualidade

Público alvo: Alunos do ensino médio

Material necessário: sala ampla suficiente para haja agrupamentos em torno dos cartazes; dois cartazes, um com a palavra “CONCORDO” e outro com a palavra “DISCORDO”; fita adesiva; lista de afirmações.

Pressupostos metodológicos:

Informar ao grupo que irá ler uma série de informações. Ao ouvirem cada informação, deverão dirigir-se a um dos cantos da sala cujo cartaz expresse a sua resposta ou atitude diante do que foi lido. As afirmações não serão discutidas nesse momento.
Cada participante deverá apenas posicionar-se e observar, o/a facilitador/a irá ler todos os enunciados da lista um a um. Abaixo temos alguns desses enunciados, no entanto, outros poderão ser trabalhados e produzidos a depender do tema trabalhado.

Depois de terminada a atividade, incentive o debate:
    1. Como se sentiram nesta atividade?
    2. Por que é estranho nos posicionarmos contra a maioria do grupo?
    3. Por que temos estas posições?
    4. Por que nem todas as pessoas pensam do mesmo jeito?
    5. De onde produzimos nossas convicções?
    6. Como os nossos posicionamentos trazem implícitos preconceitos?
          Lista de definições 
    1. Mulher é mais frágil do que o homem.
    2. Homem é mais corajoso do que a mulher.
    3. O desejo sexual do homem é igual ao da mulher.
    4. A masturbação é uma necessidade masculina.
    5. A mulher chora mais do que o homem.
    6. Homem que é homem gosta de futebol.
    7. Os homens tendem, mais do que as mulheres, a desfrutar do sexo sem amor.
    8. A virgindade feminina é um fator importante para o êxito do casamento.
    9. A virgindade masculina é um fator importante para o êxito do casamento.

Para quem você tira o chapeu

Objetivo: Estimular a autoestima

Materiais: Um chapéu e um espelho

O espelho deve está colado no fundo do chapéu

Procedimento: o animador escolhe uma pessoa do grupo e pergunta se ela tira o chapéu para pessoa que ver e o porquê, sem dizer o nome da pessoa. Pode ser feito em qualquer tamanho de grupo e o animador deve fingir que trocou a foto do chapéu antes de chamar o próximo participante.

Esta dinâmica pode ser adaptada para trabalhar personagens importantes das diversas disciplinas, basta trocar o espelho por gravuras.


 Contribuição de Andressa Carneiro

26 de julho de 2014

Uso pedagógico do celular

Desde seu surgimento, em 1973, o celular vem se aperfeiçoando e atraindo, cada vez mais, a atenção das pessoas. Essa atração deve-se, principalmente, à mobilidade e às diversas possibilidades que ele oferece tais como ouvir música, assistir TV, tirar fotos, fazer filmes, gravar voz, jogar videogame, mandar e receber e-mails ou arquivos, acessar a Internet etc.
Apesar de todas essas facilidades e do apego que, principalmente, os jovens têm a ele, muitas instituições escolares o proíbem em suas aulas pelos incômodos gerados no ambiente escolar.
O telefone celular está prestes a se transformar em um aliado no processo de aprendizagem, segundo um estudo de um grupo de pesquisadores internacionais. Este estudo, que identifica tecnologias que podem ter forte impacto na educação nos próximos anos, menciona atividades que podem ser realizadas com o celular em sala de aula. Dentre elas, citam-se:
    • Usar calculadora;
    • Utilizar a agenda para as tarefas;
    • Gravar entrevista e depois transcrevê-la;
    • Gravar trechos de explicações do professor;
    • Realizar pesquisas, leitura e resumir textos;
    • Tirar fotos, assistir ou gravar filmes e vídeos;
    • Enviar mensagens de atividades para os colegas;
    • Compartilhar com a turma, por meio de redes sociais e blogs, dados de saídas a campo.
Atentos a essas atividades cotidianas dos alunos com o uso do celular, os docentes devem, ao invés de proibi-los, enfrentar o desafio de ensinar com o aparelho proibido para atrair a atenção de seus alunos e tornar o ensino mais lúdico, pois conforme Monteiro e Teixeira, o que se pode dizer é que o celular vem dialogando com as culturas as quais possivelmente já estão presentes nas salas de aula e/ou no espaço escolar com uma disposição que pode possibilitar novas culturas e novas práticas pedagógicas. (MONTEIRO; TEIXEIRA, 2007, p. 3)

Considerando essas possibilidades e a atração que ele causa, o professor pode usá-lo como ferramenta pedagógica para atrair os alunos na tarefa de aprender.

Porém, antes de sair por aí reformulando todas as suas práticas e instituindo a obrigatoriedade do uso do telefone celular na escola, tenha em mente que ainda temos muitos alunos que não têm telefone celular ou que têm telefones celulares que não dispõem de todos os recursos mencionados aqui. Além disso, em alguns estados e municípios (e há uma lei tramitando com validade para o país todo) o celular é proibido na escola. Portanto, é preciso sempre:
Propor atividades que envolvam o uso de celulares para grupos de alunos em que pelo menos um aluno do grupo disponha do celular com o recurso que será utilizado.
Estabelecer claramente as regras de uso dos celulares na escola de maneira geral e, em particular, durante as aulas em que não estarão usando o celular “como parte da aula”.
O celular é parte do cotidiano deles e ensiná-los a usá-lo com sabedoria é também parte da nossa tarefa como educadores. 

Referências Bibliográficas:

SAMPAIO, Carlos Magno. Celular na sala de aula: ferramenta pedagógica a serviço do professor.

NOTÍCIAS TERRA - Celular pode ser aliado em sala de aula, diz estudo.