12 de fevereiro de 2021

Coronavírus

Os coronavírus são um grupo de vírus de genoma de  RNA simples de sentido positivo, conhecidos desde meados dos anos 1960. Pertencem à subfamília taxonômica  Orthocoronavirinae da família Coronaviridae, da ordem Nidovirales

O Coronavírus é um grupo de vírus comum entre os animais. Em casos raros, ele é o que os cientistas chamam de zoonótico, o que significa que pode ser transmitido de animais para seres humanos, de acordo com os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida. Eles são uma causa comum de infecções respiratórias brandas a moderada de curta duração. Entre os coronavírus encontra-se o vírus causador da forma de pneumonia atípica grave conhecida por SARS, e o vírus causador da COVID-19, responsável pela pandemia em 2019 a 2021, ainda em curso.

Sintomas de Coronavírus

O vírus pode deixar as pessoas doentes, geralmente com uma doença do trato respiratório superior de leve a moderada, semelhante a um resfriado comum. Os sintomas do Coronavírus incluem coriza, tosse, dor de garganta, possivelmente dor de cabeça e talvez febre, que pode durar alguns dias.

Para aqueles com um sistema imunológico enfraquecido, idosos e muito jovens, há uma chance do vírus causar uma doença do trato respiratório mais baixo e muito mais grave, como uma pneumonia ou bronquite.

Há alguns tipos de Coronavírus humanos que são conhecidos por serem mortais.

A síndrome respiratória do Oriente Médio, também conhecida como vírus MERS, foi relatada pela primeira vez no Oriente Médio em 2012 e também causa problemas respiratórios, mas esses sintomas são muito mais graves. Três a quatro em cada 10 pacientes infectados com MERS morreram, de acordo com o CDC.

A síndrome respiratória aguda grave, também conhecida como SARS, é o outro Coronavírus que pode causar sintomas mais graves. Identificado pela primeira vez na província de Guangdong, no sul da China, de acordo com a OMS, causa problemas respiratórios, mas também pode causar diarreia, fadiga, falta de ar, dificuldade respiratória e insuficiência renal. Dependendo da idade do paciente, a taxa de mortalidade por SARS variou de 0 a 50% dos casos, sendo os idosos os mais vulneráveis.

Como se espalha

Os vírus podem se espalhar pelo contato humano com os animais. Os cientistas acham que o MERS começou em camelos, de acordo com a OMS. Com a SARS, os cientistas suspeitavam que os gatos civetas eram os culpados. As autoridades ainda não sabem qual animal pode ter causado o surto em Wuhan.

Quando se trata da transmissão de vírus de humano para humano, geralmente acontece quando alguém entra em contato com as secreções de uma pessoa infectada, como gotículas na tosse.

O vírus também pode ser transmitido ao tocar em algo que uma pessoa infectada tocou e depois colocar a mão na boca, nariz ou olhos.

Tratamento do Coronavírus

Até o momento não há tratamento específico, mas a pesquisa está em andamento. Na maioria das vezes, os sintomas desaparecem por conta própria e os especialistas aconselham a procurar atendimento precocemente. Se os sintomas forem piores que um resfriado comum, consulte seu médico.

Os médicos podem aliviar os sintomas prescrevendo um medicamento para dor ou febre. O CDC diz que um umidificador de ambiente ou um banho quente pode ajudar com dor de garganta ou tosse. A recomendação é para beber bastante líquido e ficar em repouso.

Os tipos de coronavírus

O coronavírus foi se modificando ao longo do tempo, por isso, os profissionais de saúde viram a necessidade de nomear cada um dos tipos do vírus de maneira diferente.

No caso do último vírus descoberto, seu nome inicial era novo coronavírus ou SARS-CoV-2, porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS), no dia 30 de Janeiro de 2020, anunciou a mudança da nomenclatura do vírus para COVID-19.

O nome foi alterado para se adaptar às diretrizes da OMS, que aconselham os estudiosos a não darem nomes que referenciem animais, objetos, indivíduos ou grupo de pessoas para os vírus descobertos.

Conheça abaixo os tipos conhecidos:

Beta coronavírus OC43 e HKU1;

Alpha coronavírus 229E e NL63;

MERS-CoV (causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS);

SARS-CoV (causador da Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS);

COVID-19 (o tipo mais recente descoberto).

Formas de se prevenir do coronavírus

A médica infectologista da Unimed Fortaleza Dra. Lícia Borges Pontes, separou 5 cuidados que você e sua família devem ter para se prevenir do coronavírus.

A sigla, em inglês, W-U-H-A-N indica ações que você deve ter no dia a dia para se manter protegido. Confira a tradução abaixo e comece a praticá-las para manter o vírus longe da sua casa:

Wash hands = Lave as mãos;

Use mask properly = Use máscaras de proteção adequadamente;

Have temperature checked regularly = Verifique sua temperatura regularmente;

Avoid large crowds = Evite grandes multidões;

Never touch your face with unclean hands = Nunca toque seu rosto com as mãos sujas.

O coronavírus tem cura?

Mesmo sem haver tratamentos específicos para o vírus, a grande maioria das pessoas contaminadas evolui para a cura. Mas, apesar dessa informação, não se pode diminuir a gravidade das complicações que esse vírus pode trazer, já que os sintomas são muito agressivos para o corpo.

O tratamento para as doenças causadas pelo vírus, por enquanto, ainda é o de suporte, ou seja, o foco é o tratamento dos sintomas da infecção, como a febre e a tosse.

O que a covid-19 faz com o seu corpo

"O coronavírus é principalmente um vírus respiratório", explica William Schaffner, professor de medicina preventiva e doenças infecciosas no Centro Médico da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos. Por esse motivo, começa infectando a garganta.

Quando o vírus entra no nosso corpo — por meio dos olhos, boca ou nariz — "ele se liga às células da mucosa do fundo do nariz e da garganta", diz o especialista. Para se replicar, o coronavírus precisa 'sequestrar' uma célula. Graças às proteínas em forma de lança que se projetam de sua superfície, o coronavírus pode penetrar na membrana dessas células.

"E uma vez dentro da célula, como os outros vírus, ele começa a dar ordem para produzir mais vírus".

Quando as cópias estão prontas, elas deixam a célula onde se originaram a destroem e começam a infectar outras células. Cada vírus pode criar entre 10 mil e 100 mil cópias.

Percurso

"O vírus então entra nos tubos brônquicos (as vias aéreas que vão para os pulmões) e ali produz inflamação na mucosa desses tubos".

"Isso causa irritação e, portanto, começamos a tossir”, diz Schaffner.

Quando isso ocorre, "a resposta inflamatória aumenta porque o corpo está combatendo o vírus e, consequentemente, a febre aparece".

Nesse ponto, começamos a nos sentir mal e a perder o apetite.

De acordo com uma análise da OMS baseada no estudo de 56 mil pacientes, 80% dos infectados desenvolvem sintomas leves (febre, tosse e, em alguns casos, pneumonia), 14% sintomas severos (dificuldade em respirar e falta de ar) e 6% doença grave (insuficiência pulmonar, choque séptico, falência de órgãos e risco de morte).

A situação pode piorar se o vírus "sair do canal brônquico e atingir os pulmões, onde causa inflamação (pneumonia)".

"Se uma porção suficiente de tecido pulmonar for afetada, será mais difícil para o paciente respirar, porque ele não pode respirar o 'ar ruim' e inalar o 'bom'".

Quando o corpo não recebe oxigênio suficiente, o paciente deve ser hospitalizado e pode precisar estar conectado a um respirador.

O problema não é apenas a infecção, mas a maneira como nosso corpo responde para combatê-la, explica Kalpana Sabapathy, médico clínico e epidemiologista da equipe de saúde global da Escola de Higiene e Medicina Tropical em Londres, Reino Unido, à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.

"Para evitar que a infecção sequestre nossas células, nosso corpo produz substâncias químicas bastante agressivas".

No caso da pneumonia, "(o vírus) cria congestão nos pequenos sacos de ar na base dos nossos pulmões (alvéolos)".

Essas pequenas estruturas são aquelas que normalmente se enchem de ar e, através de suas paredes, ocorre à troca pela qual o oxigênio chega ao sangue e daí para o resto do corpo.

"Mas se essas bolsas estão cheias de infecção, combinadas com a resposta do nosso corpo a essa infecção, elas têm menos capacidade de ar", diz Sabapathy.

"E se o corpo não recebe oxigênio suficiente, isso leva à insuficiência respiratória e o coração, sem oxigênio suficiente pela corrente sanguínea, não pode funcionar".

Imagem dos pulmões de uma pessoa infectada mostra áreas com pneumonia

Schaffner compara a resposta inflamatória com um conflito bélico. "Imagine que é uma guerra. Existem dois exércitos que lutam entre si, mas às vezes as bombas machucam civis. Ou podem cair no hospital ou no museu, mas não no inimigo", diz ele.

Em outras palavras, a resposta pode ser tão poderosa que acaba danificando o tecido onde o vírus é encontrado.

"Chamamos isso de dano colateral. É o que pode acontecer quando a resposta inflamatória é tão forte que aumenta o problema da pneumonia", acrescenta.

Isso significa que a infecção não precisa passar para outra parte do corpo para que uma pessoa infectada fique em estágio crítico.

Um artigo publicado em abril na revista Science destacava que um possível sinalizador das regiões mais vulneráveis do corpo seria aquelas ricas em receptores chamados ECA2 (enzima conversora da angiotensina 2).

Com a função de regular a pressão sanguínea, essas proteínas ficam na superfície da célula e são usadas como porta de entrada pelo vírus, que utiliza a estrutura celular para se reproduzir.

Além dos pulmões (mais especificamente os alvéolos pulmonares), o ECA2 também é encontrado em órgãos como o coração, o intestino e os rins — que têm sofrido lesões importantes em pacientes em estado mais grave.

"Por isso dizemos que a covid-19 é uma doença sistêmica, e não apenas respiratória", diz Dalcolmo, da Fiocruz.

Os cientistas ainda investigam se esses danos são causados diretamente pelo vírus ou por fatores indiretos ligados à doença.

Uma possibilidade, por exemplo, é que a "tempestade inflamatória" que o sistema imunológico gera para tentar combater o vírus, inundando o organismo de citocinas, acabe lesionando esses órgãos. Parte também pode ser uma consequência da própria infecção.

Independentemente da causa, os cientistas procuram entender quais desses efeitos têm consequências de curto, médio ou longo prazo.

Por quanto tempo o coronavírus permanece em superfícies?

Quanto tempo o coronavírus permanece em superfícies fora do corpo humano? Muitas pessoas têm se feito essa pergunta e não é por acaso. Ter a certeza de que determinados objetos estão livres de contaminação pode tornar mais simples o manuseio deles.

Baseado em estudos preliminares, é possível afirmar que tudo depende de uma série de fatores, o que inclui a superfície em que ele está instalado e até mesmo as condições do ambiente. Vamos entender um pouco mais sobre a capacidade de sobrevida do coronavírus.

Por quanto tempo um vírus sobrevive fora do organismo?

Um vírus é um micro-organismo extremamente simples e pequeno, composto apenas por uma cápsula proteica que envolve o material genético. Parasitas obrigatórios, sem um hospedeiro eles não resistem e deixam de existir depois de certo tempo. Esse tempo varia de vírus para vírus. Enquanto alguns são mais sensíveis ao meio externo outros, como o coronavírus, se mostram mais resistentes.

Estudo realizado por cientistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, indica que o novo Coronavírus pode sobreviver até três dias em algumas superfícies.

Segundo a pesquisa, o vírus resiste por cerca de 72 horas no plástico e 48 horas no aço inoxidável, enquanto no papelão tem uma sobrevida de 24 horas. Já no cobre, apenas 4 horas. O levantamento também mostra que o vírus pode sobreviver no ar entre 40 minutos e 2h30, após uma pessoa infectada tossir ou espirrar.

A infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dra. Adriana Coracini afirma que os cientistas promoveram artificialmente a nebulização do vírus no ambiente, fazendo com que ele fosse aerossolizado e, a partir daí, testado em todas as superfícies para checar o seu tempo de sobrevida.

A especialista destaca, no entanto, que, como o estudo foi realizado em laboratório, o tempo de sobrevida real pode ser um pouco diferente.

Maior resistência em outros materiais

Embora ainda não existam estudos específicos sobre o tempo de sobrevivência do coronavírus em outras superfícies, há que se fazer um alerta também com relação aos tecidos. Estudos similares feitos com outros patógenos sugerem que os materiais orgânicos podem resistir por até 96 horas nas roupas.

Outro estudo conduzido na Alemanha, por pesquisadores da Universidade de Medicina de Greifswald e levando em consideração outros tipos de coronavírus, como o SARS-CoV e o MERS-Cov, concluiu a possibilidade de sobrevivência por até 5 dias em determinadas superfícies. É o caso do aço, do vidro, do PVC, da borracha de silicone, da cerâmica e do teflon.

Diferente do que se suponha empiricamente, não há comprovação que o vírus sobreviva por menos tempo em ambientes mais quentes, o que faz com que os cuidados precisem ser redobrados independentemente das condições climáticas.

Água e sabão destroem a cápsula de proteção do vírus

A partir do momento que um vírus é exposto ao ambiente, ou seja, que se encontra sem um hospedeiro, ele sofre um processo de desidratação, no qual a estrutura das biomoléculas é comprometida após certo tempo, levando-o a um desmonte e à consequente impossibilidade de infectar células.

É justamente isso que ocorre quando lavamos as mãos com água e sabão ou com álcool em gel 70%. A mistura dessas duas substâncias quebra a cápsula de gordura que envolve o micro-organismo, desmontando-o e deixando-o exposto. Esse desmonte resulta na inutilização do vírus, que deixa de ter poder infeccioso.

Fonte

G1Saúde Estadão

https://minutosaudavel.com.br/coronavirus/

https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus.php

https://brainly.com.br/tarefa/26373327

https://www.mixvale.com.br/2020/03/22/quais-os-tipo-de-coronavirus-existentes/

https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/cientistas-alertam-para-transmiss%c3%a3o-do-coronav%c3%adrus-pelo-ar/ar-BB16qYWG

https://pebmed.com.br/coronavirus-como-e-a-transmissao-do-sars-cov-2-por-aerossol-e-fomites/

https://abori.com.br/artigos/a-transmissao-aerea-do-novo-coronavirus-atraves-de-aerossois/

https://www.sanarmed.com/e-possivel-pegar-coronavirus-pelo-ar

https://biologo.com.br/bio/coronavirus-no-brasil/

https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#o-que-e-covid

http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/novo-coronavirus

7 de fevereiro de 2021

Vacina da COVID e reação alérgica


COVID -19: O que NÃO TE CONTAM sobre MÁSCARAS

Fonte: Youtube

O que realmente vai te proteger da COVID-19

    Todos os dias estamos assistindo, através das mídias, as formas de contaminação e prevenção da COVID -19, mas infelizmente as pessoas continuam negligenciando os cuidados e, por isso,  a cada dia os casos aumentam.
      Assistindo o OLÁ CIÊNCIA, compartilhei esta live pela qualidade das informações baseadas na Ciência.