3 de abril de 2024

Narcisismo

As características de uma pessoa narcisista podem variar, mas geralmente incluem os seguintes traços:

Grandiosidade e necessidade de admiração: Pessoas narcisistas frequentemente têm uma visão inflada de si mesmas e acreditam que são especiais, únicas ou superiores aos outros. Elas buscam constantemente admiração e elogios dos outros para validar sua autoestima.

Falta de empatia: Embora possam ser habilidosas em identificar e manipular as emoções dos outros, pessoas narcisistas geralmente têm dificuldade em verdadeiramente entender ou se importar com os sentimentos e necessidades dos outros. Elas tendem a priorizar seus próprios desejos e interesses sobre os dos outros.

Exigência de atenção constante: Narcisistas frequentemente buscam estar no centro das atenções e podem ficar irritadas ou reagir negativamente quando não recebem a atenção que desejam. Eles podem exibir comportamentos dramáticos ou exagerados para chamar a atenção para si mesmos.

Fragilidade do ego: Apesar de sua aparência de confiança e autoestima elevada, pessoas narcisistas muitas vezes têm uma autoestima frágil e são altamente sensíveis à crítica ou rejeição. Eles podem reagir com raiva, agressão ou desvalorização quando se sentem ameaçados ou menosprezados.

Exploração de outros: Narcisistas frequentemente têm relacionamentos interpessoais superficiais e podem usar as pessoas ao seu redor para obter vantagens pessoais, como poder, prestígio ou recursos materiais. Eles podem se envolver em comportamentos manipulativos ou explorem para alcançar seus objetivos.

Fantasia de sucesso ilimitado: Pessoas narcisistas podem ter uma visão distorcida de sua própria capacidade e potencial, frequentemente exagerando suas realizações e talentos. Eles podem se envolver em comportamentos de auto engrandecimento, como contar histórias exageradas sobre suas conquistas ou habilidades.

É importante notar que o narcisismo existe em um espectro, com algumas pessoas exibindo traços narcisistas de forma mais sutil e outras apresentando um padrão de comportamento mais pronunciado. O transtorno de personalidade narcisista (TPN) é uma condição mental mais grave em que esses traços são persistentes, inflexíveis e causam dificuldades significativas no funcionamento pessoal, profissional e social.

 

Lidar com uma pessoa narcisista pode ser desafiador, mas existem algumas estratégias que podem ajudar a lidar com esse tipo de personalidade de maneira mais eficaz. Aqui estão algumas sugestões:

Estabeleça limites claros: Defina limites saudáveis ​​e assertivamente com o narcisista, comunicando suas necessidades e expectativas de forma clara e firme. Seja consistente em manter esses limites, mesmo quando confrontado com resistência ou manipulação.

Evite alimentar o comportamento narcisista: Não reforce ou encoraje comportamentos narcisistas, como elogios exagerados ou atenção excessiva. Em vez disso, reconheça e valorize os comportamentos positivos, mas não se envolva em jogos de manipulação ou bajulação.

Mantenha o foco em si mesmo: Concentre-se em cuidar de si mesmo e em suas próprias necessidades, em vez de tentar satisfazer constantemente as demandas do narcisista. Pratique o autocuidado e desenvolva um forte sistema de apoio pessoal para lidar com o estresse e a pressão.

Comunique-se de forma clara e objetiva: Comunique-se de maneira direta e objetiva com o narcisista, evitando linguagem ambígua ou passiva. Seja específico sobre suas preocupações e expectativas, sem se deixar manipular ou desviar do assunto.

Não entre em confrontos emocionais: Evite se envolver em confrontos emocionais ou debates com o narcisista, pois isso geralmente leva a um ciclo de conflito e manipulação. Mantenha a calma e a compostura durante as interações, focando em soluções práticas e objetivas.

Procure suporte profissional: Se o relacionamento com o narcisista estiver causando um impacto significativo em sua saúde mental e bem-estar, considere buscar aconselhamento ou terapia individual para obter suporte e orientação adicionais.

Reconheça seus próprios limites: Reconheça quando é necessário se afastar ou estabelecer uma distância saudável do narcisista, especialmente se o relacionamento estiver causando danos emocionais ou psicológicos. Saiba que é aceitável e necessário priorizar sua própria saúde e bem-estar.

Lidar com um narcisista pode ser desgastante e desafiador, mas ao estabelecer limites claros, manter o foco em si mesmo e buscar apoio quando necessário, é possível minimizar o impacto negativo desse tipo de personalidade em sua vida.

 Fonte: Site GPT e Google

28 de março de 2024

Saúde Mental

O gatilho emocional é uma realidade que afeta a grande maioria das pessoas, e que pode ser disparada por uma palavra, um cheiro, uma música... Sendo assim, as emoções represadas que vem à tona podem provocar reações físicas, como tremores, falta de ar, lágrimas ou sorrisos, respostas ríspidas a gritos ou mesmo uma agressão.

Chamado de gatilho emocional ou mental, essa espécie de "disparo de traumas" aciona cadeias de memória ruins e têm poder para mudar o estado de humor, interferir na forma como se toma decisões e no comportamento social. É uma situação que precipita sentimentos e sensações desagradáveis para alguém, afetando aspectos que podem ser muito sensíveis ao indivíduo, como baixa autoestima ou sentimentos de desamparo.

Traumas


Como foi dito anteriormente, os gatilhos mentais podem surgir por diversas maneiras e podem representar uma pessoa, um lugar e até um tom de voz. Maria Clara deu um exemplo para entender como emoções não trabalhadas pode influenciar no futuro de uma pessoa.

"Vamos imaginar uma pessoa que teve um pai muito rígido e rigoroso. Na infância, bastava ele olhar de determinada maneira que a criança sentia medo e ficava extremamente mal. Anos depois, na vida adulta, aquela criança tem contato com um chefe rígido e basta um olhar para ela voltar aquela vivência infantil, que faz ela sentir muito medo", exemplifica.

Segundo a psicóloga, é comum as pessoas lembrarem de momentos ruins. Mas a diferença do gatilho emocional é a intensidade dessa lembrança.

"Quando a gente entra em contato com um gatilho, a gente está em contato com aquelas emoções que estavam guardadinhas e a gente não cuidou", relata.

Para quem se depara com momentos como esse, a psicóloga sugere uma técnica chamada RID, que consiste em respirar, identificar o problema e decidir o que fazer com ele.

 

📌 Relaxar: o primeiro momento é relaxar, respirar. Respire uns 30 segundos, feche os olhos, se sente e se traz para si. Fale que está seguro, foque que não está mais naquela situação ruim. Preste atenção no lugar em que se está para se sentir mais seguro.

📌 Identificar: em seguida, quando se sentir mais relaxado, é importante a pessoa tentar se identificar. Como foram os últimos minutos antes do gatilho, o que ela estava falando, onde ela estava. Identificar o que fez ela sentir essas coisas ruins.

📌 Decidir: por isso é importante estar relaxado, para ir para a etapa de decisão. Refletir sobre essa pessoa, objeto, lugar ou vivência que te deu gatilho. É hora de decidir se vale a pena continuar nesse lugar, nesse sentimento.

Autocuidado é fundamental


A especialista explica que, para conhecer os gatilhos, a pessoa precisa investir em autocuidado e autoconhecimento.

"Procurar uma boa psicoterapia para que a gente possa entender quais são as questões que ainda não estão bem resolvidas dentro de nós para que a gente possa ir eliminando os gatilhos emocionais".

Maria Clara explica que o gatilho é algo que estava ali, mas que de alguma maneira não se consegue trabalhar, mas que é importante ir atrás.

Depressão

A depressão é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o "Mal do Século". No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. A depressão provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas. 

Sintomas da depressão

Na condição da depressão, manifestam-se tanto sintomas psicológicos como físicos. Entre eles, os mais comuns incluem:

Humor deprimido e alterações do afeto: o indivíduo experimenta tristeza constante, com uma redução significativa da capacidade de sentir prazer em atividades que antes eram fonte de satisfação. Além da tristeza, é comum a manifestação de apatia e anestesia emocional, fazendo com que a pessoa reaja pouco ou nada às situações ao seu redor.

Sintomas físicos: prevalece a falta de energia, lentidão nos movimentos e uma sensação constante de cansaço. Embora a inquietação possa ocorrer, é menos frequente. Também são notadas variações no padrão de sono, como um aumento na sonolência e modificações no apetite, podendo resultar em ganho ou perda de peso.

Desempenho cognitivo: pode incluir piora da memória, dificuldade de concentração, e insegurança na tomada de decisões.

Pensamentos negativos: tornam difícil para o indivíduo perceber os aspectos positivos do dia a dia. 

Causas:

A depressão é uma doença. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos. Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e sociais muitas vezes são consequência e não causa da depressão. Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no

Vários fatores podem desempenhar um papel no surgimento do transtorno:

Bioquímica: Diferenças em certas substâncias químicas no cérebro podem contribuir para os sintomas.

Genética: Depressão pode ocorrer em famílias. Por exemplo, se um gêmeo idêntico tem depressão, o outro tem 70% de chance de ter a doença em algum momento da vida.

Personalidade: Pessoas com baixa autoestima, que são facilmente oprimidas pelo estresse, ou que são geralmente pessimistas, parecem mais propensas a sofrer de depressão.

Fatores ambientais: A exposição contínua à violência, negligência, abuso ou pobreza pode tornar algumas pessoas mais vulneráveis à depressão.

Além disso, existem ainda outros fatores que podem aumentar a chance de ter depressão:

  • Transtornos psiquiátricos correlatos;
  • Estresse e ansiedade crônicos;
  • Disfunções hormonais, problemas na tireoide;
  • Excesso de peso, sedentarismo e dieta desregrada;
  • Vícios (cigarro, álcool e drogas ilícitas);
  • Hiper conexão e excesso de estímulos, como o uso excessivo de internet e redes sociais;
  • Traumas físicos ou psicológicos, experiências de violência doméstica ou abuso;
  • Separação conjugal, perda de emprego, desemprego por tempo prolongado ou a perda de uma pessoa muito querida;
  • Fibromialgia e outras dores crônicas;

A depressão, especialmente na meia-idade ou em adultos mais velhos, pode ocorrer em conjunto com outras doenças médicas graves, como diabetes, câncer, doenças cardíacas e doença de Parkinson. Estas condições são muitas vezes piores quando a depressão está presente.

Às vezes, medicamentos tomados para estas doenças físicas podem causar efeitos colaterais que contribuem para a depressão. Um médico experiente no tratamento destas doenças pode ajudar a elaborar a melhor estratégia de tratamento.

Tipos de depressão

Depressão psicótica - ocorre quando uma pessoa sofre de depressão grave, além de alguma forma de psicose, como ter falsas crenças fixas perturbadoras (delírios), ouvir ou ver coisas que outras pessoas não conseguem ouvir ou ver (alucinações).  

Assim, trata-se de uma categoria atípica de depressão maior, onde as pessoas demonstram sintomas psicóticos e comportamento depressivo geral ao mesmo tempo. Os sintomas psicóticos normalmente têm um “tema” depressivo, como delírios de culpa, pobreza ou doença.

Transtorno afetivo sazonal - é caracterizado pelo início de um quadro de tristeza prolongada durante os meses de inverno, quando há menos luz solar natural.

A depressão de inverno, como costuma ser conhecida, é uma forma de depressão que, como o próprio nome diz, ocorre principalmente durante o outono e o inverno, onde a falta de luz solar pode tornar as pessoas mais vulneráveis a flutuações normais de humor.

Normalmente é acompanhada do aumento do sono e ganho de peso.

Transtorno afetivo bipolar - é diferente da depressão, mas é incluído nesta lista porque alguém com transtorno bipolar  vivencia episódios de humores extremamente baixos que atendem aos critérios de depressão maior (chamado “depressão bipolar”).

Uma pessoa com transtorno bipolar também experimenta estados altamente elevados – eufóricos ou irritáveis ​​- chamados de “mania” ou uma forma menos grave chamada “hipomania”.

Assim, exemplos de outros tipos de distúrbios depressivos recentemente adicionados à classificação diagnóstica do DSM-5 incluem distúrbios disruptivos de humor (diagnosticados em crianças e adolescentes) e distúrbio disfórico pré-menstrual.

Como funciona um antidepressivo

Existem três moléculas básicas, conhecidas quimicamente como monoaminas, que se acredita estarem envolvidas na regulação do humor.

Estes funcionam principalmente como neurotransmissores, que literalmente transmitem sinais nervosos aos seus receptores correspondentes no cérebro. Os antidepressivos atuam influenciando esses neurotransmissores, que incluem:

Serotonina, o neurotransmissor cujo papel é regular o humor, o apetite, o sono, a memória, o comportamento social e o desejo sexual;

Norepinefrina, que influencia o estado de alerta e a função motora e ajuda a regular a pressão arterial e a frequência cardíaca em resposta ao estresse;

Dopamina, que desempenha um papel central na tomada de decisões, motivação, excitação e sinalização de prazer e recompensa.

Em pessoas com depressão, a disponibilidade desses neurotransmissores no cérebro é caracteristicamente baixa. Os antidepressivos funcionam aumentando a disponibilidade de um ou vários desses neurotransmissores de maneiras diferentes e distintas.

Das cinco classes principais de antidepressivos, os inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRSs) e os inibidores seletivos da recaptação da serotonina e da norepinefrina (IRSNs) são os mais comumente prescritos, particularmente no tratamento de primeira linha.

Há um número de antidepressivos que funcionam impedindo a reabsorção de neurotransmissores no corpo. Coletivamente conhecidos como inibidores de recaptação, eles impedem a recaptação de um ou mais neurotransmissores, de modo que mais estejam disponíveis e ativos no cérebro.

Os inibidores seletivos da recaptação da serotonina atuam inibindo especificamente a recaptação da serotonina. ISRS são uma nova classe de antidepressivos desenvolvida pela primeira vez durante a década de 1970.

Exemplos incluem:

Esses medicamentos tendem a ter menos efeitos colaterais do que os antidepressivos mais antigos, mas ainda são conhecidos por náuseas, insônia, nervosismo, tremores e disfunção sexual.

Além de tratar a depressão, eles são por vezes utilizados para tratar transtorno obsessivo compulsivo (TOC), transtorno de ansiedade generalizada (TAG), transtornos alimentares e ejaculação precoce. Eles também se mostraram úteis durante a recuperação do AVC.

Psicoterapia

Vários tipos de psicoterapia podem ajudar as pessoas com depressão. Exemplos de abordagens baseadas em evidências específicas para o tratamento da depressão incluem terapia cognitivo comportamental (TCC), terapia interpessoal e terapia de resolução de problemas.

A psicoterapia pode envolver apenas o indivíduo, mas pode incluir outros. Por exemplo, a terapia familiar ou de casais pode ajudar a resolver problemas dentro desses relacionamentos íntimos. Terapia de grupo envolve pessoas com doenças semelhantes.

Dependendo da gravidade da depressão, o tratamento pode levar algumas semanas ou muito mais tempo. Em muitos casos, melhorias significativas podem ser feitas em 10 a 15 sessões.

Terapias de Estímulo Cerebral

Se os medicamentos não reduzem os sintomas de depressão, a terapia eletroconvulsiva (ECT) pode ser uma opção a ser explorada. Com base nas últimas pesquisas:

ECT pode fornecer alívio para pessoas com depressão grave que não foram capazes de se sentir melhor com outros tratamentos.

Trata-se de um procedimento feito sob anestesia geral, no qual pequenas correntes elétricas passam pelo cérebro, desencadeando intencionalmente uma breve convulsão. A ECT parece causar mudanças na química cerebral que podem reverter rapidamente os sintomas de certas doenças mentais.

Um paciente normalmente recebe a terapia eletroconvulsiva duas a três vezes por semana para um total de seis a 12 tratamentos. A ECT tem sido usada desde a década de 1940, e muitos anos de pesquisa levaram a grandes melhorias. Geralmente é gerenciado por uma equipe de profissionais médicos treinados, incluindo um psiquiatra, um anestesista e uma enfermeira ou um médico assistente.

Embora antes fosse um tratamento que exigia internação, hoje a ECT é muitas vezes realizada em regime ambulatorial, com correntes elétricas fornecidas em um ambiente controlado para obter o maior benefício com o menor número possível de riscos.

A ECT pode causar alguns efeitos colaterais, incluindo confusão, desorientação e perda de memória. Normalmente, esses efeitos colaterais são de curto prazo.

Como prevenir a depressão?

Depressão tem recaídas. É fato. 50% das pessoas que têm ou já tiveram um episódio de depressão mais grave terão recaídas, e essa probabilidade aumenta se elas já tiveram mais de um episódio.

Entretanto, após um tratamento bem feito, é possível adicionar atividades e cuidados à rotina para tentar evitar as recaídas. Vale lembrar que estas mudanças também podem ser parte do processo de tratar a depressão, e ajudarão também. 

Fontes:

https://www.einstein.br

Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo
Universidade Federal de Minas Gerais – Revista de Psicofisiologia

 

29 de fevereiro de 2024

Qual a Importância do Perdão

 

O perdão desempenha um papel crucial no bem-estar emocional, mental e até físico das pessoas. Sua importância pode ser observada em diversos aspectos da vida humana e nas relações interpessoais. Aqui estão algumas razões pelas quais o perdão é considerado significativo:

1. Saúde Mental e Emocional

Reduz o Estresse: Guardar ressentimento e manter sentimentos negativos em relação a outras pessoas pode aumentar os níveis de estresse. O perdão libera essa carga emocional, contribuindo para uma mente mais tranquila.

Melhoria da Saúde Mental: O perdão está associado à redução de sintomas de depressão, ansiedade e raiva. Pessoas que praticam o perdão muitas vezes experimentam maior bem-estar psicológico.

2. Saúde Física:

Benefícios Cardiovasculares: Alguns estudos sugerem que o perdão está relacionado a melhorias na saúde cardiovascular. Deixar de lado sentimentos negativos pode ter impactos positivos na pressão arterial e no sistema como um todo.

3. Melhoria das Relações Interpessoais:

Fortalecimento de Vínculos: O perdão é essencial para manter relacionamentos saudáveis. Perdoar e ser perdoado fortalecem os laços interpessoais, promovendo um ambiente mais positivo e construtivos.

Relação de Conflitos: O perdão é uma ferramenta poderosa na resolução de conflitos. Permite superar mal-entendidos, promovendo a compreensão mútua e abrindo espaço para o crescimento e a reconciliação.

4. Crescimento Pessoal:

Libertação Pessoal: Perdoar não é apenas sobre absolver a outra pessoa, mas também sobre liberar-se do peso emocional do ressentimento. Isso possibilita o crescimento pessoal e a busca por uma vida mais plena. 

Aprendizado com Experiências Difíceis: O perdão permite que as pessoas extraiam lições valiosas de situações dolorosas, transformando experiências negativas em oportunidades de crescimento.

5. Promoção da Empatia:

Desenvolvimento da Empatia: Praticar o perdão envolve compreender as experiências e perspectivas alheias. Isso contribui para o desenvolvimento da empatia, fortalecendo a capacidade de se colocar no lugar do outro.

6. Construção de Comunidades mais Harmoniosas:

Fomento à Paz Social: Em uma escala mais ampla, o perdão contribui para a construção de sociedades mais harmoniosas. Comunidades que valorizam o perdão estão mais propensas a resolver conflitos de maneira pacífica e a promover a coexistência positiva.

Em resumo, o perdão é fundamental para saúde emocional, a qualidade das relações e o desenvolvimento pessoal. Praticá-lo não significa esquecer as transgressões, mas escolher não deixar que essas experiências definam o presente e o futuro. É um ato de liberação e autotransformação que beneficia não apenas o indivíduo, mas também aqueles ao seu redor.

Fonte da pesquisa: Módulos aprendendo a perdoar e site GPT


8 de fevereiro de 2024

Cultura da Comunicação Não Violenta

O ambiente escolar é um espaço ideal para que as pessoas possam lidar umas com as outras e também consigo próprio, tendo a oportunidade de conviver com diferentes culturas e personalidades, quebrando paradigmas e construindo novas realidades com base em informação e vivência. 

No entanto, alguns acontecimentos em ambientes escolares têm deixado pais e educadores assustados. Em um espaço tão didático e de tanta troca, ver cenas de violência e desrespeito nos causam muita tristeza e frustração. Daí a necessidade de trabalhar a Comunicação Não Violenta, dentro de uma abordagem que busque promover o respeito, a empatia e a construção de relacionamentos saudáveis.

A Comunicação Não Violenta busca ir além da simples transmissão de conhecimento, com foco no desenvolvimento emocional, social e ético dos estudantes. Ela se baseia nos princípios da não violência, do diálogo e da resolução pacífica de conflitos. 

Princípios fundamentais da Comunicação Não Violenta

Algumas sugestões de como trabalhar a cultura da não violência em sala de aula. 

Promover discussões em sala de aula sobre o significado da não violência, incentivando os alunos a compartilharem experiências e sentimentos em um ambiente seguro.

Ler histórias e literatura que abordem temas relacionados à não violência e comentar sobre os personagens, eventos e as escolhas que levaram a soluções não violentas.

Analisar situações conflituosas e discutir maneiras de resolvê-las pacificamente.

Explorar estratégias para prevenir o bullying na escola, através de campanhas de conscientização, programas de mentoria entre alunos e políticas escolares claras contra o assédio.

Fonte: Inteligência Artificial