16 de junho de 2014

Bingo das frutas


          Recortar separando de 4 em 4, no formato quadrado. A professora sorteia a ilustração da fruta e mostra para turma e cada um marca em sua cartela, classificando-as em fruto carnoso, fruto seco, fruto falso (pseudofruto) ou fruto sem sementes (partenocárpico). Quem completar primeiro sua cartela e com a classificação correta, ganhará o bingo e o prêmio será uma fruta.



10 de junho de 2014

Dinâmica da festa

Objetivo: Sensibilizar para o risco de exposição sexual ao HIV e às demais DST

Descrição da atividade:

       Entregar para cada um dos participantes uma folha em branco com apenas uma figura já desenhada pelo facilitador. Para cada grupo de 10 participantes, o facilitador deve desenhar a seguinte sequência:
    • Triângulo
    • Triângulo circulado
    • Estrela
    • Estrela circulada
    • Quadrado
    • Quadrado circulado
        Repeti-la conforme o número de participantes. O facilitador coloca uma música e os participantes devem andar ou dançar pela sala. Num determinado momento, o facilitador para a música e solicita aos participantes que parem e copiem o desenho e os nomes dos colegas  que estiverem mais próximos. Esse processo deverá ser repetido 2 ou 3 vezes.  
   
        Encerrada a atividade, o facilitador pergunta ao grupo qual o suposto significado das figuras, antes de revelá-los (estrela = pessoa sadia; quadrado = portador de DST; triângulo = portador de HIV figura circulada = uso de preservativo) facilita a discussão, estando atento aos seguintes pontos:
    • Avaliação do grau de risco a que se expuseram
    • É possível prever quem é ou quem não é portador de DST ou do HIV?
    • Quais fatores poderiam aumentar ou diminuir as vulnerabilidades dos contatos.
    • Sentimentos envolvidos após a revelação da exposição aos riscos. 

Material: aparelho de som, caneta ou lápis, “Cartão de contatos”.

Tempo: 30 minutos



Cada figura deve ser desenhada em uma folha


8 de junho de 2014

4 de junho de 2014

Ilha das Flores

O documentário Ilha das Flores é uma produção de Mônica Schmiedt, Giba Assis Brasil, Nôra Gulart, com roteiro de Jorge Furtado. Ilha das Flores é um local na cidade de Porto Alegre destinado ao depósito de lixo. O curta apresenta a trajetória de um tomate, desde a colheita ao descarte por uma dona de casa, até a chegada ao lixão da ilha, onde seres humanos disputam alimentos que sequer servia para os porcos.

Após a exibição do documentário promova um ciclo de debates, apontando cenas que retratam o consumismo, a geração de lixo e a exclusão social, e cite exemplos de locais que os alunos tenham conhecimento onde ocorrem situações semelhantes às apresentadas no documentário.

Fonte: YouTube

2 de junho de 2014

Meio Ambiente

O dia 05 de junho é uma data em que se comemora o Dia do Meio Ambiente e será importante promover um estudo sistematizado sobre o tema, para que se fortaleçam valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais espécies que habitam o planeta Terra.

Para isso temos a Educação Ambiental que tem como objetivo disseminar conhecimentos sobre o ambiente e conscientizar para preservação do Meio Ambiente e sua utilização sustentável.

Levando em consideração que a escola tem um papel fundamental na formação dos cidadãos, ela pode contribuir para que os educandos compreendam os fenômenos naturais, as ações humanas e suas consequências para consigo, para sua própria espécie, para os outros seres vivos e o ambiente. E diante dessa compreensão desenvolva suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, colaborando para construção de uma sociedade socialmente justa, em um ambiente saudável.

Diante disso, serão sugeridas algumas atividades para que os educandos possam conhecer através da pesquisa os conceitos fundamentais da Educação Ambiental e desenvolvam a capacidade de observação e proponham soluções para preservação do meio em que vive e o respeito aos recursos naturais.


Proposta de atividades para semana do Meio Ambiente
  1. Mobilização da comunidade escolar para o desenvolvimento das atividades na semana do Meio Ambiente, com a finalidade de conscientizar os educandos sobre as questões ambientais (Exibição e comentário de filmes, vídeos ou documentários).
  2. Levantamento do perfil ambiental da sua cidade (Se possui área verde, áreas poluídas, separação de lixo, tratamento de água e esgoto, etc.).
  3. Pesquisa de campo em pontos estratégicos da cidade, conforme o perfil traçado pelos alunos.
  4. Pesquisa no laboratório de informática: Temas propostos para trabalhar em aulas relacionadas ao meio ambiente (Educação ambiental, desenvolvimento sustentável, poluição urbana, reciclagem, efeito estufa, aquecimento global, desertificação, consumo racional de água, etc.).
  5. Oficinas: preparação de materiais para socialização nas turmas (Slides, vídeos, cartazes, panfletos, murais, produções teatrais e outros).

Sugestões de filmes, vídeos e documentários.

Ilha das flore; A marcha dos pinguins; Bee Movie-História das coisas; Um dia depois de amanhã; Os sem florestas; Uma verdade inconveniente; Mãe Terra, o que deixaremos para seus filhos; O veneno esta na mesa; Lixo extraordinário; Amazônia em Chamas; As quatro ecologias; Água, vida e cidadania.

Fonte da pesquisa: Internet

Como fazer um júri simulado

Júri simulado, como o nome diz, é a simulação de um tribunal judiciário, em que os participantes têm funções predeterminadas.

Formam-se três grupos: dois grupos de debatedores (com mesmo número de pessoas) e uma equipe responsável pelo veredicto (o júri popular - com um número menor de componentes, entre três e seis alunos, de uma sala com 30, por exemplo).

O papel do professor é o de coordenar a prática, delimitando o tempo para cada grupo defender sua tese e atacar a tese defendida pelo grupo oponente.

O processo inicia-se com o lançamento do tema proposto pelo professor.

Os alunos se preparam previamente para defender o tema com argumentos convincentes. Dar um tempo inicial para que os alunos socializem suas informações no grupo, antes do início do debate. A partir daí, cada grupo lança a sua tese inicial, defendendo seu ponto de vista na medida em que surjam réplicas e tréplicas.

O professor, como coordenador da atividade, também pode lançar perguntas que motivem o debate, evitando fornecer respostas ou apoiar alguma das posições.

Por fim, cada grupo tem um tempo para suas considerações finais.

O júri popular, então, reúne-se para socializar seus apontamentos, feitos ao longo da atividade, e decretar o veredicto.

Etapas do júri simulado
  • Socializar as ideias nos grupos - 10 min
  • Defesa da tese inicial - 10 min (5 min para cada grupo)
  • Debate entre grupos - 20 min
  • Considerações finais - 10 min (5 min para cada grupo)
  • Veredicto - 5 min

Objetivos
  • Estudar e debater sobre um tema, levando todos os participantes do grupo a se envolver e tomar uma posição.
  • Exercitar a expressão e o raciocínio.
  • Desenvolver o senso crítico.

Funções dos participantes

Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.
Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas pelo advogado de acusação.
Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.
Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituída por número ímpar (3, 5 ou 7).
Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a preparar os argumentos para acusação ou defesa. Durante o júri, acompanham em silêncio.

Passos
  1. Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada.
  2. Orientação para os participantes.
  3. Preparação para o júri.
  4. Juiz abre a sessão.
  5. Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
  6. Advogado de defesa defende o réu ou a ré.
  7. Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
  8. Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
  9. Advogado de defesa retoma a defesa.
  10. Intervenção da testemunha de defesa.
  11. Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
  12. O público avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
  13. Leitura e justificativa da sentença pelo juiz. 
Avaliação
  1. Que proveito tirou da dinâmica?
  2. O que mais agradou?
  3. Como se sentiu durante a atividade?
  4. O que pode ser melhorado?
Sugestão para semana do Meio Ambiente

Esta dinâmica poderá ser utilizada para trabalhar sobre o desmatamento ou outro tema que envolva o Meio Ambiente.

Fonte: Mundo Jovem

30 de maio de 2014

Meio Ambiente e Criatividade

Objetivo: Despertar para ações de cuidado com o Meio Ambiente

Desenvolvimento

1.    Ouvir e cantar uma música sobre o meio ambiente (usar o celular para escolher a música com os alunos).
2.  Cada aluno destaca uma frase e a ilustra como imagina, fazendo um quadro.
3.  Cada um expõe sua ideia e sugere uma ação que pode contribuir para a preservação do meio ambiente.
4. Formar um painel com estes quadros e expô-lo para que todos conheçam as ações de preservação.
5.   Desafiar o grupo, convidando-o a uma ação concreta - dentre aquelas que eles mesmos sugeriram - ou outra, como por exemplo: criar um material com dicas para ser distribuído (marca-página, folder, panfletos...), recolher o lixo que fica exposto, recolher o material que é reciclável e repassá-lo para quem trabalha com estes materiais etc.

Consumo e desperdício

Tema: Meio Ambiente
Objetivo: Refletir sobre nossos hábitos diários de consumo e desperdício.
Problematização
Será baseada no estilo de vida que adotamos em casa, no trabalho, na recreação e nas compras conforme o texto abaixo.
A luta para preservar o meio ambiente começa dentro de casa, continua no trabalho, nos acompanha na recreação e nas compras. Grande parte das agressões à natureza e à nossa saúde tem sua raiz no estilo de vida que adotamos. Por isso, pequenas mudanças nos hábitos do dia-a-dia são tão importantes quanto combater aqueles que exploram o planeta de modo insustentável.

Atividade
Criar uma peça teatral, que espelhe os nossos hábitos diários de consumo e desperdício de produtos: água, luz, destino do lixo etc.

29 de maio de 2014

Gênero

           Cada sociedade atribui às pessoas funções e identidades diferentes, de cordo com o entendimento que tem do que é ser homem ou ser mulher. Assim, o termo gênero é usado para definir as atitudes e comportamentos que serão esperados de cada um dos sexos.
Durante muito tempo, o gênero feminino foi caracterizado como “sexo frágil“, sendo as mulheres encarregadas do cuidado com os (as) filhos (as), o marido, a família e a casa.
Ultimamente, graças às lutas das mulheres por igualdade, o entendimento do gênero feminino mudou, e elas passaram a ocupar funções antes tipicamente associadas ao gênero masculino, como trabalhar fora de casa ou assumir cargos políticos. Nesse sentido, dizer que não é permitido qualquer tipo de discriminação com base no gênero significa dizer que todas e todos merecem igual respeito da lei, dos governantes e das pessoas em geral, independentemente de seu sexo biológico, da identidade que assumam ou do papel social que exerçam.
Para se chegar a esse conceito, há todo um processo histórico como mostra os itens abaixo:
  • O conceito de gênero surgiu na década de 1970, na Europa e nos Estados Unidos, e ganhou força no Brasil, a partir dos anos 80.
  • Década de 70 - os estudos sobre a mulher no Brasil pretendiam preencher lacunas do conhecimento sobre a situação das mulheres nas diversas esferas da vida social e ressaltar a posição de exploração/subordinação/opressão a que estavam submetidas.
  • Década de 80 - o conceito ganha mais força ao enfatizar os aspectos relacionais e culturais da construção social do feminino e masculino. É a partir daí que os homens passaram a ser incluídos como sujeitos e, também, a serem considerados nos estudos.
  • Década de 90 – após a Conferência Internacional de População e Desenvolvimento (Cairo, 94) aumenta o foco nos estudos e intervenções, por parte de organizações não governamentais e dos setores governamentais na formulação de políticas públicas.


O gênero nas relações sociais
Do ponto de vista feminino, na maioria das sociedades, é visível a desigualdade entre homens e mulheres, nos diferentes espaços sociais. Veja alguns exemplos:

Na família – Ainda hoje é comum definir o homem como o “chefe da família”, responsável pelo sustento do grupo familiar, e a mulher como a principal responsável pela educação das crianças, pelo cuidado da casa. As mulheres trabalham fora, em diferentes profissões, mas ainda é socialmente esperado que elas também administrem os afazeres domésticos e o cuidado com a família. Apesar de significativas mudanças culturais, a socialização de meninos e de meninas é marcada pela diferenciação, desde a escolha de brinquedos e brincadeiras até a cor da roupa. É raro, por exemplo, estimular os meninos a brincarem de casinha, com panelinhas e bonecas.
Isso é, a socialização de meninos e meninas tende a definir qual o comportamento esperado para eles na vida adulta.

No mercado de trabalho – Há algumas décadas, mulheres vêm atuando em profissões que antes eram exclusivamente exercidas pelos homens, tais como conduzir trens, trabalhar na construção civil, fazer cirurgias, seguir carreira militar etc. Mesmo assim, as mulheres ainda ganham salários menores em uma mesma profissão. Elas estão mais presentes em profissões que envolvem cuidado com o outro e em prestação de serviços. São maioria como professoras, enfermeiras, empregadas domésticas etc. Essas profissões são pouco valorizadas pela nossa sociedade.

Na política – Se compararmos ao número de homens, são poucas as mulheres prefeitas, governadoras, vereadoras, deputadas federais, estaduais ou senadoras. Na maioria dos casos, são os homens que elaboram as leis, definem os orçamentos públicos, programas e projetos que irão influenciar a vida de homens e de mulheres.

Do ponto de vista masculino muitas culturas (inclusive a nossa) promovem a ideia de que ser um “homem de verdade” significa ser provedor e protetor, os adolescentes e jovens são estimulados a serem agressivos, competitivos e a acreditar que as mulheres devem ser submissas ao poder deles e responsabilizadas pelo cuidado com a casa e pelos (as) filhos (as). Nesse processo de socialização dos homens, os meninos geralmente são criados para aderir a rígidos códigos de honra, que os obrigam a competir e a usar violência entre si para provarem que são “homens com H”. Meninos que mostram interesse em cuidar de crianças, que executam tarefas domésticas, que demonstram suas emoções e que ainda não tiveram relações sexuais são muitas vezes ridicularizados por suas famílias e colegas, são também associados a termos grosseiros etc. 

24 de maio de 2014

Datas comemorativas

Recebi e estou compartilhando estas ideias legais para trabalhar em Biologia e Artes nas datas comemorativas do mês de junho.


Reutilizando folhas 









Reutilizando tampinhas de garrafa pet




Festa Junina em clima de copa





17 de maio de 2014

Um conceito chamado gênero

Objetivos
Conceituar gênero, sexo e identidade de gênero.
Reconhecer que existem diversas feminilidades e masculinidades.
Refletir sobre os aspectos da socialização feminina e masculina que transformam as diferenças entre homens e mulheres em desigualdades.

Materiais necessários
Folhas grandes de papel
3 cartões (20x10 cm), um escrito HOMEM, outro MULHER e o terceiro SEXO
Fita crepe ou adesiva
Canetas de ponta grossa
Tiras de papel
Desenho de uma árvore bem grande
Texto: Identidade de Gênero para todos (as)
Folha de cartolina com um termômetro desenhado do lado esquerdo, e dividida horizontalmente em três partes (frio, morno, quente)

Questões a serem respondidas

1. O que é ser mulher?
2. O que é ser homem?
3. Como as crianças aprendem qual deve ser o comportamento de uma mulher ou de um homem?
4. Em quais lugares e espaços sociais estão as mulheres? E os homens?
5. Em que situações uma adolescente ou jovem se sente discriminada pelo fato de ser mulher?
6. Em que situações um adolescente ou jovem se sente discriminado pelo fato de ser homem?

Integração

            Cole três folhas grandes de papel na parede, formando três colunas.
Coloque a palavra MULHER na primeira coluna e cole a palavra HOMEM na terceira coluna. Inicialmente, peça aos (às) participantes para falarem o que lhes vêm à cabeça, quando escutam a palavra “mulher”. Escreva as palavras na primeira coluna, à medida que forem falando. Repita a mesma atividade para a coluna “homem”.
Quando esgotarem as características leia cada uma das duas colunas.
Troque os títulos de cada coluna, substituindo a palavra “mulher” pela palavra “homem”, na primeira coluna, e vice-versa em relação à terceira coluna. Pergunte aos/às participantes se as características listadas para as mulheres também poderiam ser atribuídas aos homens e vice-versa.
Na coluna do meio, coloque aquelas que não podem ser atribuídas aos dois sexos, ou seja, as ligadas à biologia. Coloque o cartão com o título SEXO nessa segunda coluna.
Apresente aos (as) participantes os conceitos de gênero e identidade de gênero, explicando que:

Gênero é como nós somos socializados, ou seja, é formado pelas atitudes, comportamentos e expectativas que a sociedade associa ao que é ser homem ou ser mulher. Elas podem ser aprendidas com os amigos (as), a família, nas instituições culturais, educacionais e religiosas ou ainda nos locais de trabalho.

Identidade de gênero refere-se à experiência interna e individual do gênero de cada pessoa, que pode ou não corresponder ao sexo biológico. A identidade de gênero inclui a consciência pessoal do corpo, no qual podem ser realizadas, por livre escolha, modificações estéticas ou anatômicas por meios médicos, cirúrgicos ou outros. Lembremos, em especial, das pessoas transexuais masculinas e femininas e das travestis. Todos (as) nós temos nossa identidade de gênero, pois se trata da forma que nos vemos e queremos ser vistos, reconhecidos e respeitados, como homens ou como mulheres.

Atividade

  1. Divida os (as) participantes em quatro grupos e peça que façam uma lista com todas as informações que são passadas para as crianças, na infância, sobre ser menino ou menina. Por exemplo: “menino não chora” e “menina tem que sentar de perna fechada”. Distribua tiras de papel e peça que escrevam cada informação em uma tira.
  2. Coloque o desenho da árvore na parede.
  3. Quando terminarem, cada grupo deve fixar suas tiras na raiz da árvore. Os relacionados aos meninos do lado esquerdo e às meninas do lado direito (ou vice-versa).
  4. Depois, peça que reflitam sobre quem costuma dar essas informações para as crianças (família, escola, sociedade, religião e mídia). Peça que, novamente, escrevam as conclusões nas tiras, mas que, agora, as colem no tronco da árvore. Na sequência, proponha uma reflexão conjunta sobre como as pessoas adultas – homens e mulheres – se comportam sendo criadas sob essas orientações.
  5. Os resultados dessa reflexão deverão ser escritos nas tiras e colados como frutos. Quando terminarem, leia de cima para baixo, as respostas que foram dadas e pergunte às/aos participantes a que conclusões se pode chegar olhando para a árvore.
  6. A partir das conclusões, construa o conceito de gênero, em conjunto com as participantes, e aprofunde discutindo o porquê da existência das desigualdades de gênero, onde elas se manifestam, as formas como se expressam e os mecanismos que as reproduzem, a partir das questões a serem respondidas.
  7. Distribua o texto Identidade de Gênero (abaixo) e proponha uma leitura coletiva.

Conclusões

Gênero se refere ao conjunto de relações, atributos, papéis, crenças e atitudes que definem o que significa ser mulher ou homem na vida social.
Na maioria das sociedades, as relações de gênero são desiguais e desequilibradas, no que se refere ao poder atribuído a mulheres e homens.
As desigualdades de gênero se refletem nas leis, políticas e práticas sociais, assim como nas identidades, atitudes e comportamentos das pessoas.
As relações de gênero, quando desiguais, tendem a aprofundar outras desigualdades sociais e econômicas e contribuem para a manutenção de contextos, atitudes e comportamentos violadores dos direitos humanos, tais como a discriminação em função da classe socioeconômica, nível de escolaridade, raça e etnia, idade, orientação sexual, condições de saúde ou deficiência, dentre outras.
Os atributos e papéis relacionados ao gênero não são determinados pelo sexo biológico. Eles são construídos histórica e socialmente e podem ser transformados.

Finalização da oficina

Coloque a folha de cartolina com um termômetro desenhado do lado esquerdo e dividida, horizontalmente, em três partes (frio, morno, quente).
Distribua as canetas coloridas entre todos (as) os (as) participantes e solicite que marquem o que acharam dessa atividade: se foi fria, morna ou quente. Quando terminarem, explore com eles (elas) os pontos positivos e negativos da atividade.

Texto: Identidade de gênero: muitos modos de ser menino e menina

Todos (as) nós, por sermos física e psiquicamente diversos, também expressamos em nossas relações afetivas e sexuais essa diversidade e pluralidade. Ou seja, há muitas maneiras de ser homem e mulher, menino e menina.
Há meninos meigos, sensíveis e atenciosos; há meninas agressivas; meninas que têm interesses por máquinas e cálculos; há meninos brutos; há meninas sensíveis, doces; há meninos que choram e meninas que evitam se expor; há meninos que gostam de cozinha e meninas que detestam. No entanto, somos permanentemente socializados (as) para associar determinados gestos ou opções ao universo exclusivamente masculino, ou feminino, como se não houvesse uma variedade infinita de opções e formas de ser e de estar no mundo.
Os modos socialmente construídos de “ser homem” e “ser mulher” afetam, não somente as relações entre homens e mulheres, mas também as relações vividas com pessoas do mesmo sexo: os meninos tidos como frágeis podem sofrer discriminação dos (as) seus colegas. E as meninas que gostam de jogar futebol podem ser mal vistas pelas outras meninas, pelos meninos e também pelos (as) adultos (as).
Ao nascer menino ou menina, a pessoa, ao longo da vida, forma sua identidade de gênero, que pode sofrer mudanças conforme seus sentimentos, sua percepção sobre si, suas relações com o mundo. Ou seja, nossa identidade é formada pela nossa interioridade (vida psíquica) e exterioridade (interação com o meio social). E dessa relação construímos uma maneira única de ser, que se manifesta em nossos gestos, na maneira como nos vestimos, em nossos adereços, palavras e atitudes. A identidade de gênero é a maneira como alguém se sente e se expressa como homem ou mulher para si e para as pessoas a sua volta, e como deseja ser reconhecido (a) pela sociedade. Em alguns casos, a pessoa se apresenta como homem e mulher, sem que isso corresponda ao seu sexo biológico, como é o caso das travestis. Os (as) transexuais, por sua vez, são pessoas que, tendo nascido do sexo masculino ou feminino, identificam-se como sendo do gênero oposto. Essa identificação conduz, em geral, mas não de forma exclusiva, à modificação hormonal e/ou cirúrgica do corpo e, em particular, dos órgãos genitais.

Devemos lembrar que existe uma infinita variação de comportamentos, de atitudes, de possibilidades de atração afetiva e sexual. A isso chamamos de “diversidade sexual”. “Porém, homens e mulheres que fogem do padrão são geralmente vistos como “ameaças”, aberrações” e sofrem em função dos estigmas e preconceitos e, muitas vezes, são vítimas de discriminação. Gays e lésbicas, travestis e transexuais ainda não são facilmente respeitados ou valorizados por nossa sociedade. Devemos estar atentos (as) e enfrentar o preconceito e a intolerância contra as pessoas que têm expressões afetivas e sexuais por outras do mesmo sexo. Devemos assegurar os direitos humanos e a dignidade de todas as pessoas.

28 de abril de 2014

Acordo de convivência

A construção coletiva do Acordo de Convivência faz dele um compromisso pelo qual todos se sentirão responsáveis.

          Tendo em vista obter legitimidade e comprometimento de todos seria pertinente utilizar a metodologia da oficina do Futuro, que se constitui dos seguintes passos:

1º Passo: Árvore dos Sonhos - Nessa dinâmica, as pessoas são estimuladas a revelar os seus sonhos para futuro da escola, uma escola sustentável, podendo ser desejos de curto, médio e de longo prazo.

2º Passo: Caminho das Pedras - A partir desses sonhos, o coletivo identificaria os obstáculos e os desafios para sua concretização. Chegaríamos então ao quadro dos problemas que impedem a existência da escola dos sonhos, da escola sustentável.

3º Passo: O esforço coletivo desenvolveria proposta para resolução compartilhada dos problemas e estabeleceria um cronograma para realização das ações, identificaria o que é necessário para implementá-las.

Depois da revisita ao PPP da escola e da criação do Com - Vida, estaríamos mais seguros para participar, em conjunto com os demais integrantes do coletivo escolar, da criação do acordo de convivência da escola. 

A construção coletiva do Acordo de Convivência faz dele um compromisso pelo qual todos se sentiriam responsáveis. A elaboração do documento depende, entretanto, de uma compreensão compartilhada a respeito de princípios tais como respeito mútuo, solidariedade, tolerância, transparência e reconhecimento do espaço do outro - conceitos fundamentais para a consolidação de uma cultura de paz. Por isso é importante que o processo de elaboração desse documento seja permeado por um debate a cerca desses temas, de forma a consolidar valores de convivialidade.
                                 
                                         Modelo para aplicar a dinâmica

18 de março de 2014

Água



Mude os hábitos para prevenir arritmias cardíacas

As arritmias são alterações do ritmo cardíaco, tanto para uma freqüência mais alta (taquicardia) quanto menor (bradicardia). Em ambas há risco de surgimento de outras doenças cardiovasculares, como infarto, AVC e morte súbita. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 5 % da população brasileira sofre com algum tipo de arritmia, incluindo pessoas mais jovens – ao contrário do que se pensa sobre esse tipo de doença. Isolada, ela não representa nenhum risco. Mas, sem acompanhamento médico, o problema pode se agravar e comprometer não só os batimentos cardíacos como o sistema circulatório. Confira os hábitos necessários para controlar o problema ou evitar que apareça.

Cuidado com a cafeína

Café, chá, chocolate e refrigerante contêm cafeína e são conhecidos por seus efeitos estimulantes em nosso sistema nervoso. A cafeína também pode gerar uma contração e batimentos mais rápidos do coração, não sendo recomendado para quem sofre de arritmias, de acordo com o arritmologista Jefferson Jaber, do Hospital Santa Virgínia e membro da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. Segundo ele, o ideal é ingerir até 300ml por dia, caso esteja tudo bem. "Sob suspeita, o ideal é perguntar ao cardiologista se há necessidade de interromper o consumo", afirma

Álcool com moderação

O consumo excessivo de bebidas alcoólicas está diretamente associado ao quadro de arritmia. "A fibrilação atrial é a arritmia mais decorrente nesses casos", conta Jefferson. De acordo com ele, a ingestão excessiva de álcool estimula o sistema adrenérgico (formado pelos receptores cerebrais responsáveis por produzir adrenalina), o que vai aumentar o batimento cardíaco e piorar um quadro de arritmia.

Fuja das “dietas da moda”

Dietas com uma restrição de calorias muito elevada ou à base apenas de líquidos podem levar a distúrbios metabólicos, deficiência de nutrientes e desidratação - todas essas condições podem alterar o ritmo dos batimentos cardíacos, tanto para mais quanto para menos, gerando ou piorando um quadro de arritmia. De acordo com Jefferson, uma alimentação pobre em vitamina E, C e do complexo B pode interferir na pressão sanguínea, elevando os batimentos cardíacos e causando arritmias.

Durma bem

A otorrinolaringologista e especialista em medicina do sono pela Associação Brasileira de Otorrinolaringologia, Fernanda Haddad, explica que a apneia do sono aumenta os riscos de arritmia. "A respiração de pessoas com apneia fica mais intensa durante a noite, por causa da obstrução nas vias respiratórias", conta. O esforço para respirar gera um aumento da pressão sanguínea, elevando os batimentos cardíacos, aumentando os riscos de arritmia ou de complicações decorrentes dela. 

Faça exercícios

Regularmente Pesquisas comprovam que a prática de atividade física leve a moderada diminui a incidência de arritmias. "Pessoas sedentárias têm até 25% a mais de chance de sofrer uma arritmia", afirma o arritmologista Jefferson Jaber. Mas é importante fazer uma avaliação física antes de começar a treinar, porque alguns problemas de coração limitam o tipo de exercícios que pode ser realizado sem riscos à saúde.

Coma mais saladas

Pessoas que sofrem com fibrilação atrial correm mais risco de sofrer um AVC e, por conta disso, precisam tomar um medicamento anticoagulante chamado varfarina. Jefferson explica que o consumo irregular de folhas verdes pode interferir no funcionamento do medicamento, tornando-o ineficiente. "Quem toma varfarina precisa consumir a mesma quantidade de folhas verdes todos os dias", conta Jefferson. Isso vale para todos os tipos de folhosas, como alface, rúcula, espinafre ou repolho.

Atenção às gorduras

           Jefferson conta que o consumo exagerado de gorduras interfere de forma indireta na incidência de arritmias. "A gordura pode formar placas na parede dos vasos sanguíneos, principalmente nos coronários", conta ele. Esse acúmulo de gordura, por sua vez, aumenta a pressão sanguínea e pode causar não só as arritmias, como outras doenças cardiovasculares.

Cigarro

            A nicotina leva à liberação de substâncias como adrenalina, que estimulam o coração, elevando os batimentos cardíacos e causando taquicardia. "Estudos comprovam que mesmo as pessoas que fumaram e já pararam correm mais risco de sofrer fibrilações arteriais", conta Jefferson. Além disso, por conta da produção de adrenalina inconstante, o batimento cardíaco fica desorganizado, aumentando o risco de outros problemas cardiovasculares.
Fonte:
Este conteúdo se encontra no link abaixo: 

22 de fevereiro de 2014

Artesanato

Você que gosta de artes
 veja quanta coisa interessante para 
trabalhar em sala de aula. 

Fonte: Pra gente miuda e Google imagem