5 de fevereiro de 2014
1 de fevereiro de 2014
O sono
Pode se definir sono como "um período de
repouso para o corpo e a mente, durante o qual a consciência está em
inatividade parcial ou completa".
Existem várias definições do sono apresentadas por
diferentes autores, e, no geral, complementam-se umas às outras.
O sono é importante para a recuperação da saúde em situação
de doença, enquanto a privação deste pode afetar a regeneração celular assim como a
total recuperação da função imunitária.
O total de horas de sono para uma pessoa está
normalmente entre as sete e as oito horas.
O sono divide-se em dois tipos fisiologicamente distintos:
·
NREM (Non
Rapid Eye Movement ou "Movimento Não Rápido dos Olhos");
O sono NREM (ou
não-REM) ocupa cerca de 75% do tempo do sono e divide-se em quatro períodos
distintos conhecidos como estágios 1, 2, 3 e 4.
Estágio 1:
Começa com uma sonolência.
Dura aproximadamente cinco minutos. A pessoa adormece. É caracterizado por um EEG semelhante ao do estado de
vigília. Esse estágio tem uma duração de um a dois minutos, estando o indivíduo
facilmente despertável. Predominam sensações de vagueio, pensamentos incertos, mioclonias das mãos e dos pés, lenta contração e dilatação pupilar. Nessa fase, a atividade
onírica está sempre relacionada com acontecimentos vividos recentemente.
Estágio 2:
Caracteriza-se por a pessoa já
dormir, porém não profundamente. Dura cerca de cinco a quinze minutos. O
eletroencefalograma mostra frequências de ondas mais lentas, aparecendo o complexo
K. Nessa fase, os despertares por estimulação táctil, fala ou movimentos
corporais são mais difíceis do que no anterior estágio. Aqui a atividade
onírica já pode surgir sob a forma de sonho com uma história integrada.
Estágio 3:
Tem muitas semelhanças com o
estágio 4, daí serem quase sempre associados em termos bibliográficos quando
são caracterizados. Nessas fases, os estímulos necessários para acordar são
maiores. Do estágio 3 para o estágio 4, há uma progressão da dificuldade de
despertar. Esse estágio tem a duração de cerca de quinze a vinte minutos.
Estágio 4:
São
quarenta minutos de sono profundo. É muito difícil acordar alguém nessa fase de
sono. Depois, a pessoa retorna ao terceiro estágio (por cinco minutos) e ao
segundo estágio (por mais quinze minutos). Entra, então, no sono REM.
Este estágio NREM do sono caracteriza-se pela secreção do hormônio do crescimento em grandes quantidades, promovendo a síntese proteica, o
crescimento e reparação tecidular, inibindo, assim, o catabolismo. O sono NREM tem, pois, um papel anabólico,
sendo essencialmente um período de conservação e recuperação de energia física.
Sono REM
O sono REM caracteriza-se por uma intensa atividade registrada no eletroencefalograma (EEG) seguida por flacidez e
paralisia funcional dos músculos esqueléticos. Nesta fase, a atividade cerebral
é semelhante à do estado de vigília. Deste modo, o sono REM é também denominado por vários autores como sono paradoxal, podendo mesmo falar-se em estado dissociativo.
Nesta fase do sono, a
atividade onírica é intensa, sendo sobretudo sonhos envolvendo situações emocionalmente muito fortes.
É durante essa fase que é
feita integração da atividade cotidiana, isto é, a separação do comum do
importante. Estudos também demonstram que é durante o REM que sonhos ocorrem. A
fase representa 20 a 25% do tempo total de sono e surge em intervalos de
sessenta a noventa minutos. É essencial para o bem-estar físico e psicológico
do indivíduo.
Distúrbios
Exitem vários distúrbios do sono, tais como:
Fatores ambientais
Segundo Phipps (1995) o sono é uma das muitas ocorrências biológicas que
tem lugar à mesma hora, cada 24 horas.
A necessidade diária de sono
varia, não só de indivíduo para indivíduo (variação inter-individual), como
também no mesmo indivíduo (variação intra-individual) de dia para dia. Existem
vários fatores que contribuem para a alteração do padrão de sono, nomeadamente
fatores físicos, sócio-culturais, psicológicos, ambientais e outros. Segundo um
estudo efetuado por DLIN e colaboradores (citados por THELAN, 1996), dentro do
ambiente temos então:
- Ruído: o ruído pode ser visto como um perigo ambiental que cria desconforto e pode interferir com o sono e repouso do doente, uma vez que ativa o sistema nervoso simpático cuja estimulação é responsável pelo estado de vigília ou alerta do indivíduo.
- Luz: muitas pessoas apresentam um nível de sensibilidade elevado à luz, sendo por isso facilmente perturbadas durante o sono mesmo que seja uma luz de pouca intensidade.
- Temperatura: tendo em conta que a temperatura corporal atinge o seu pico ao final da tarde ou princípio da noite e depois vai baixando progressivamente, atingindo o ponto mais baixo ao início da manhã, uma diminuição ou um aumento da temperatura ambiente faz, geralmente, acordar a pessoa ou cria-lhe um certo desconforto que o impossibilita de dormir.
- Sonho ou pesadelo: Geralmente o sonho, ou pesadelo começa a interferir o sono quando a pessoa já esta bastante tempo adormecido. Os dois fatores podem ser bastante responsável pela perda de sono.
Também pode ocorrer
"sensações" de fuga ou luta durante os últimos estágios do sono NREM,
como ouvir o som do despertador tocando, o choro do bebê ou um chamado pelo seu
nome.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
12 de janeiro de 2014
Mononucleose ou doença do beijo
A mononucleose
infecciosa, também conhecida como doença
do beijo, é uma doença contagiosa, causada por um vírus da família do
herpes chamado vírus Epstein-Barr (EBV),
transmitido através da saliva. A mononucleose é mais comum em adolescentes e
adultos jovens e se caracteriza pelos sintomas de febre, dor de garganta e
aumento dos linfonodos.
Quer conhecer mais sobre essa doença clique no site abaixo e tenha
informações sobre: transmissão, sintomas, diagnóstico e tratamento.
http://www.mdsaude.com/2009/03/mononucleose-doenca-do-beijo.html11 de janeiro de 2014
O fígado
O fígado e a maior glândula do corpo humano e
pode executar mais de 500 funções. Encontra-se na região abdominal, do lado
direito, logo abaixo do diafragma. Pode pesar até 1,5 kg. É um órgão bastante
vascularizado, recebendo cerca de 70% do seu sangue proveniente da veia porta e
o restante pela artéria hepática. Os nutrientes absorvidos pelo intestino
chegam ao fígado pela via linfática. No fígado são metabolizados e acumulados.
As substâncias tóxicas absorvidas são neutralizadas e eliminadas através da bile.
O fígado possui atividade endócrina e exócrina. As células hepáticas são
chamadas de hepatócitos.
Funções
O fígado
desempenha muitas funções importantes dentro de nosso organismo, como:
armazenamento e liberação de glicose, metabolismo dos lipídeos, metabolismo das
proteínas (conversão de amônia em ureia), síntese da maioria das proteínas do
plasma, processamento de drogas e hormônios, destruição das células sanguíneas
desgastadas e bactérias, emulsificação da gordura durante o processo de digestão
através da secreção da bile, etc.
Além de
todas as funções já citadas no parágrafo anterior, o fígado age também no
armazenamento de vitaminas e minerais. Ele armazena algumas vitaminas como: A,
B12, D, E e K, além de minerais como o ferro e o cobre.
O fígado
participa também da regulação do volume sanguíneo, possui importante ação
antitóxica contra substâncias nocivas ao organismo como o álcool, a cafeína,
gorduras, etc.
O fígado é extremamente importante para o organismo e lesões nele podem levar o indivíduo a morte.
Uma vez com falência em suas células, suas funções não são recuperadas. Porém um único pedaço transplantado pode salvar a vida de uma pessoa, pois o órgão tem a capacidade de regeneração.
Patologias
A maioria das afecções hepáticas é acompanhada por icterícia. Dentre outros sinais clínicos exibidos por esses pacientes estão: colúria (urina escura), hipo ou acolia fecal (fezes de coloração clara), prurido (coceira), ascite (barriga d'água), sangramentos, alterações na pele, cansaço, entre outros.
Dentre as principais doenças que acometem o fígado encontramos, em primeiro lugar, as hepatites virais.
Por conseguinte, encontram-se as doenças causadas pelo álcool, como cirrose, doenças hepáticas tóxicas, insuficiência hepática, fibrose entre outras.
Após os problemas relacionados ao álcool, encontramos as afecções hepáticas gordurosas, relacionadas à ingestão de alimentos em excesso.
Em quarto lugar de causas de doenças que acometem o fígado, encontramos as doenças hepáticas auto-imunes, como é o caso da hepatite auto-imune e das doenças genéticas que manifestam na idade adulta, levando à cirrose ou insuficiência aguda do órgão.
Subsequentemente encontram-se a hemocromatose, afecção genética resultante do acúmulo de ferro na corrente sanguínea, em consequência de problemas no processamento do mesmo proveniente da dieta. Esta doença leva a cirrose, resistência a insulina, bem como disfunção erétil.
Sintomas
Dr. Arthur Frazão (Médico)
Os primeiros sinais e sintomas de problemas no fígado são a dos abdominal do lado direito s ou sem cor) e cor amarelada na pele e nos olhos, denominada cientificamente de icterícia.e a barriga inchada. Além desses pode ocorrer: cansaço, tontura, dor de cabeça, enjoo/vômito, falta de apetite, aumento de peso, coceira generalizada, gosto amargo na boca, urina amarela forte ou escura, fezes (amareladas, cinzentas, negra
Algumas possíveis causas de problemas no fígado são:
Hepatite, excesso de gordura no fígado, intoxicação hepática pelo excesso de bebidas alcoólicas, uso de medicamentos, cansaço do órgão após um dia de exageros alimentares.
Tratamento para
problemas no fígado
O tratamento para os problemas de fígado menos graves,
são as alterações na dieta. Já nas situações de maior gravidade, deve-se
recorrer a medicamentos receitados pelo médico.
Dieta para
gordura no fígado
Tatiana
Zanin (Nutricionista)
Seguir regularmente a dieta é uma das melhores e mais
saudáveis formas de tratar e eliminar os sintomas de gordura no fígado.
·
Evitar
ao máximo o consumo de alimentos ricos em gorduras, como pizzas, sanduíches,
queijos amarelos e condimentos;
·
Eliminar o
consumo qualquer bebida alcoólica;
·
Dar
preferência ao consumo de alimentos saudáveis, como frutas, legumes, verduras,
carnes brancas grelhadas;
·
Adicionar
somente 1 colher de café de azeite na salada, depois de pronta;
·
Beber
bastante água entre as refeições;
·
Comer
alimentos ricos em fibras diariamente;
·
Eliminar
da alimentação: queijo amarelo, requeijão, chocolate, biscoito amanteigado,
produtos de pastelaria em geral, enchidos e embutidos, como linguiça, salsicha, bacon e mortadela, maionese, manteiga e
margarina.
Os melhores alimentos para o fígado são os legumes e frutas, leite desnatado, mel,
arroz, macarrão, carnes magras, ovos, gelatina e queijo branco.
É importante comer a cada 3 horas, mesmo que não tenha
fome. Não ter fome após 3 horas significa que comeu demais na refeição
anterior, e isto também precisa de ajuste.
Links úteis – visite-os para melhores informações
http://www.infoescola.com/anatomia-humana/figado/
www.tuasaude.com › Dieta e
Nutrição
htt://www.portalbrasil.net.medicina_esteatosehepatica.htm
6 de janeiro de 2014
Os Rins
Os rins que têm cor vermelho-escura,
medem cerca de 12 cm em uma pessoa adulta. Localizam-se na parte posterior do
abdome um de cada lado da coluna, onde estão protegidos pelas ultimas costelas.
Em cada rim existem milhões de glomérulos
que são os verdadeiros filtros do sangue. Quando o sangue passa através desses
pequenos vasos o excesso de líquidos e sais é eliminado e inicia-se a formação
de urina que será eliminada para o ureter e então para a bexiga e uretra. Fica
mantido assim, o balanço adequado de líquidos no organismo evitando-se o
inchaço.
Aproximadamente dois mil litros de
sangue passam pelos rins todos os dias, sendo produzidos ao final 1,2 litros de
urina por dia. Se os nossos rins tiverem sua função preservada, quanto mais
liquido tomarmos, mais urina será produzida.
Os rins produzem também vários hormônios, incluindo aqueles que:
·
Ajudam a regular a pressão arterial (renina)
·
Estimulam a produção de glóbulos
vermelhos (eritropoetina)
·
Controlam o metabolismo ósseo (calcitriol)
O fato de os rins falharem, ou seja, não funcionarem adequadamente é
chamado pelos médicos de insuficiência renal.
A insuficiência renal terminal (crônica) e suas causas:
As doenças mais comuns que lesam as
diferentes estruturas dos rins são as glomerulonefrite, o diabetes, a hipertensão
arterial (pressão alta) e as infecções urinárias repetidas, que ocorrem quando
há dificuldades de escoamento da urina, presença de cálculos ou cistos renais.
Algumas doenças levam anos ou até mesmo décadas para que seu dano se torne
aparente.
Quanto mais essas doenças progridem
ou se agravam, maiores danos levam aos rins, perturbando suas funções,
determinando então, a insuficiência renal.
O que se pode fazer para evitar a insuficiência renal
O melhor modo de se evitar ou
retardar a progressão da insuficiência renal é controlar a doença de base,
seguindo as recomendações de seu médico quanto ao uso adequado das medicações
para o controle das doenças e as orientações alimentares que lhe forem
recomendadas. Não deixe também de comparecer a todas as consultas médicas
programadas e realizar os exames solicitados.
A insuficiência renal, seus sintomas
Uremia
A ureia é
uma substância que provém dos alimentos que contém proteínas como, por exemplo,
os alimentos de origem animal (carne, ovos), e que devem ser quase totalmente
eliminada do organismo através da urina. Quando os rins estão com a sua função
de filtração prejudicada, a uréia fica acumulada no sangue, provocando
alterações em vários órgãos, estabelecendo a uremia.
Seu
médico, juntamente com uma nutricionista pode orientá-lo quanto à melhor dieta
que você deve seguir para que a produção de uréia diminua, mas tudo depende do
ritmo de progressão da insuficiência renal.
Alterações digestivas
Náuseas e
vômitos, ou mau hálito com discreto odor de urina é um dos primeiros sintomas
da uremia. Outras alterações importantes são a gastrite, as úlceras e as
hemorragias digestivas, que se manifestam por dor na região do estômago ou
ainda vômitos ou fezes com sangue vivo ou escurecido.
Alterações cardiovasculares
A perda
progressiva das funções renais provoca hipertensão arterial ou seu agravamento.
O aumento da pressão é percebido como dor de cabeça, dificuldade visual,
cansaço, falta de ar e ainda aumenta o risco de infarto e acidentes vasculares.
Alterações neurológicas
O acúmulo
de substâncias tóxicas pode ser sentido como dores de cabeça, insônia ou
sonolência excessiva, diminuição da sensibilidade, dores ou formigamento nas
mãos e nos pés e cãibras.
Alterações na pele
O prurido
(sensação de coceira) é um sintoma bastante comum que se intensifica com a
perda progressiva da função renal. Junto podem aparecer manchas arroxeadas e as
feridas decorrentes do próprio ato de coçar a pele. Pode ser observada também
uma progressiva mudança da coloração normal da pele que se torna cor de palha, em
decorrência do acumulo de toxinas associado à anemia que comumente está
presente
Alterações ósseas
Os rins
têm um papel fundamental no metabolismo dos ossos, pois ativam a vitamina D que
é a responsável pela absorção do cálcio presente nos alimentos que comemos e
que deve ser incorporado aos ossos para mantê-los íntegros e fortes.
Os rins
são também responsáveis pela eliminação do excesso de fósforo. O ideal é o
equilíbrio das quantidades de cálcio e fósforo no sangue. Porém, com a perda da
função renal, a absorção do cálcio nos intestinos é reduzida, diminuindo seu
teor no sangue. Ocorre também menor eliminação de fósforo, o que faz com que
esse elemento aumente no sangue, havendo um desequilíbrio que resulta na
fraqueza dos ossos manifestada por dores e fraturas.
Alterações sanguíneas
Os rins produzem um hormônio, a
eritropoetina, que estimula a produção e o amadurecimento das células vermelhas
do nosso sangue chamadas de hemácias e a incorporação do ferro dentro das
hemácias.
A anemia é
conseqüência da falta do estimulo para a produção das hemácias, isto é da falta
da eritropoetina. Se há menor número de hemácias ou se elas contêm menos ferro
que o necessário, fica comprometida a principal função dessas células, o
transporte de oxigênio que respiramos para as células de todo corpo e ainda o
transporte de volta de gás carbônico que é produzido pelas células e que deve
ser expelido para fora do corpo, através do ar que sai pelos pulmões.
A menor
ingestão de ferro em razão das dietas restritas em carnes e verduras, e ainda
os sangramentos digestivos e a menor absorção de ferro pela própria condição de
uremia faz com que a anemia se acentue.
A
fraqueza, o cansaço, as palpitações e a dor no peito podem acontecer
principalmente, nas situações em que se exige mais do organismo, como por
exemplo, durante os esforços físicos (caminhada, relação sexual, etc.), mas
dependem da intensidade da anemia.
Outras alterações importantes
A
diminuição da atividade sexual pode ocorrer em razão das alterações hormonais
que acompanham a falência renal. É importante que você compreenda que isso faz
parte da própria doença e o diálogo com o (a) parceiro (a) traz soluções,
alternativas e melhor compreensão de seus problemas.
Uma
alteração que também acontece é a da coagulação. Isto significa que são mais
comuns os hematomas (manchas roxas) em conseqüência de traumas e sangramentos
mais importantes quando há ferimentos ou cortes. Portanto tome cuidado
especial, evitando assim, se expor a situações de perigo. É natural a
diminuição progressiva da quantidade de urina eliminada por dia, o que se deve
pela redução da capacidade de filtração dos rins. A conseqüência imediata é que
todo o liquido tomado seja em forma de água, refrigerantes, sucos, sopas ou
ainda provenientes de frutas, converta-se em liquido acumulado nos tecidos, ou
seja, em inchaço (edema), ao invés de converter-se em urina. Portanto, você
deve obedecer aos limites de ingestão diária de líquidos recomendados pelo seu
médico para que os inchaços não apareçam.
Restrições
A população de doentes renais crônicos no Brasil é estimada
em dez milhões de pessoas, sendo que diabete e hipertensão são as principais
causas de insuficiência nos rins. Quem sofre do mal precisa restringir o
consumo de substâncias como fósforo, potássio e sal, que não são
apropriadamente eliminados do organismo e acabam acumulando no sangue.
Em geral, o potássio deve ser consumido com moderação por causar
cãibra e fraqueza nos músculos, inclusive no coração, possibilitando uma parada
cardíaca. O fósforo provoca doença óssea, pela subtração de cálcio dos ossos, e
calcificação dos tecidos moles, como vasos sanguíneos, coração e pulmões. E o
sódio deve ser evitado por reter líquido, chegando em casos graves a provocar
hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e edema pulmonar.
Dica - Para diminuir a ingestão de potássio, a dica é cozinhar em água frutas, verduras e legumes descascados. O cozimento reduz 60% da substância presente nesses alimentos. Para não exagerar no sódio, é preciso maneirar no sal e sempre ler a embalagem dos produtos, onde figuram as informações nutricionais dos alimentos. No caso do fósforo, o segredo é não exagerar no consumo de peixes e frutos do mar.
Alguns doentes também precisam controlar a ingestão de líquido.
Já a carambola, fruta dotada de uma substância tóxica ainda não identificada
pelos cientistas, é um ingrediente que deve ser totalmente riscado do cardápio.
A fruta pode causar de soluços a morte.
A
hemodiálise é um procedimento que filtra o sangue. Através da hemodiálise são
retiradas do sangue substâncias que quando em excesso trazem prejuízos ao
corpo, como a ureia, potássio, sódio e água.
Atualmente,
tem havido um grande progresso em relação à segurança e a eficácia das máquinas
de diálise, tornando o tratamento bastante seguro. Existem alarmes que indicam
qualquer alteração que ocorra no sistema (detectores de bolhas, alteração de
temperatura e do fluxo do sangue, etc.)
Em geral,
a hemodiálise é feita três vezes por semana, com duração de quatro horas. Pode
existir variações neste tempo de acordo com o tamanho e a idade do paciente.
Crianças e adultos de grande porte podem necessitar de um tempo maior.
Alguns problemas que podem surgir durante a hemodiálise
É bastante
comum sentir cãibras musculares e queda rápida da pressão arterial (hipotensão)
durante a sessão de hemodiálise. Estes problemas acontecem, principalmente, em
conseqüência das mudanças rápidas no equilíbrio dos líquidos e do sódio. A
hipotensão pode fazer com que você sinta fraqueza, tonturas, enjoos ou mesmo
vômitos. O início do tratamento dialítico pode ser um pouco mais difícil, pois,
nesta fase, o corpo está adaptando-se a uma nova forma de tratamento. Você
poderá evitar muitas complicações se seguir a dieta recomendada, tomar poucos
líquidos e tomar seus remédios nos horários corretos.
A diálise
isoladamente não oferece a reposição de hormônios, motivo pelo qual os
pacientes freqüentemente precisam tomar injeção com eritropoetina e comprimidos
ou injeções com calcitriol.
O
transplante renal se tiver sucesso restabelece estas funções para seu organismo
que daí em diante não precisará mais de diálise, nem de eritropoetina, nem de
calcitriol.
Fonte da pesquisa
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?700#ixzz2oh3dMwCC
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