26 de novembro de 2013
24 de novembro de 2013
21 de novembro de 2013
Colesterol
Sintomas de Colesterol
Dra. Ana
Luiza Lima
(Cardiologista)
Os sintomas de colesterol alto, em geral, não existem. Porém, o depósito
de gordura acumulada no fígado pode gerar alguns sinais como:
- Xantelasma (bolinhas de gordura na pele)
- Aumento do baço
- Aumento do fígado
Os xantomas formam-se nos tendões e na pele e são carocinhos de diversos
tamanhos, geralmente rosados e com bordas bem definidas. Eles aparecem em
grupos, numa determinada região, como no antebraço, nas mãos ou em volta dos
olhos.
O aumento do fígado e do baço pode ocorrer quando as concentrações de
triglicerídeos no sangue atingirem valores próximos ou superiores a 800 mg/dl
de sangue, produzindo sintomas próprios de pancreatite, como dor abdominal
intensa.
Como os níveis de colesterol têm que estar muito altos para o surgimento
destes sintomas, na maioria das vezes o indivíduo com colesterol alto não
percebe a doença, o que facilita a sua progressão. A única maneira de descobrir
se o colesterol está alto ou não é através de um exame de sangue para o
colesterol total e suas frações e triglicerídeos.
Tratamento para colesterol alto
Se o indivíduo realmente vir a descobrir que tem o colesterol alto, a
prática regular de atividade física e a alimentação correta podem ser a solução
do problema. Isso porque nem sempre é necessário tomar medicamentos. Os
remédios caseiros podem também ajudar no tratamento do colesterol.
Caso o paciente, mesmo em uso de dietas hipocalóricas e em realização
regular de atividade física, permaneça com níveis de colesterol e
triglicerídeos elevados, deverá procurar um cardiologista ou endocrinologista
para iniciar controle com medicação.
Links úteis: clique para conhecê-los
Uma viagem vascular
14 de novembro de 2013
Vitaminas
As vitaminas são substâncias que o
organismo não tem condições de produzir e, por isso, precisam fazer parte da
dieta alimentar. Elas desempenham diversas funções no desenvolvimento e no
metabolismo orgânico e a falta delas pode causar várias doenças.
A
Ciência conhece aproximadamente uma dúzia de vitaminas, sendo que as principais são designadas por letras.
Essas vitaminas podem ser encontradas em muitos alimentos, especialmente os de
origem vegetal.
Vitaminas do complexo B
Entende-se por complexo
B um conjunto de vitaminas, mesmo que
quimicamente diversas, atuam no organismo de maneira muito semelhante e são
encontradas quase nas mesmas fontes. Dentro deste complexo estão as vitaminas: B1, B2, B6, ácido pantotênico
(B5), niacina (B3), biotina (B7 ou
B8), ácido
fólico (B9) e B12.
A seguir,
apresentamos uma lista com cada vitamina do complexo B, em quais alimentos elas
são encontradas e quais são suas principais funções:
B1 (Tiamina)
· Fontes: gema do ovo, arroz integral, aveia, castanha-do-pará, fígado,
cereais integrais, feijão, peixes, pão integral.
· Funções no organismo: melhora o funcionamento do sistema nervoso e os músculos,
estimula o apetite e o desenvolvimento corporal.
· Carência: pode provocar fraqueza muscular, diminuição da memória, falta
de energia, depressão, diminuição do apetite e beribéri.
B2 (Riboflavina)
· Fontes: Brócolis, abacate, amendoim, castanhas, lêvedo de cerveja,
nozes, leite, carne, ervilhas e verduras.
· Funções no organismo: atua no metabolismo de enzimas e células nervosas,
equilíbrio da pele e saúde dos olhos.
· O que pode provocar a carência: dermatite seborréica, estomatite,
inflamação de gengiva, catarata, lesões na língua.
B3 (Niacina)
·
Fontes: fígado, levedura de cerveja, carnes magras, ovos, leite,
amendoim, castanha do Pará, fígado, frutas secas, tomate e cenoura.
· Funções no organismo: funcionamento do sistema digestório, equilíbrio do
sistema nervoso e da pele.
·
O que pode provocar a carência: insônia, cansaço, irritabilidade,
manchas na pele, depressão nervosa, pelagra (doença).
B5 (Ácido Pantotênico)
·
Fontes: ervilha, feijão cogumelo, ovos, gérmen de trigo, melado, salmão.
· Funções no organismo: formação de anticorpos, metabolismo de proteínas,
produção de hormônios supra-renais, atua contra o estresse.
· O que pode provocar a carência: artrite, alergias, estresse, retardo de
crescimento, queda de cabelo, envelhecimento precoce.
B6 (Piridoxina)
· Fontes: melado, levedo de cerveja, farelo de trigo, leite, arroz
integral, aveia, cereais integrais, batata, melão.
· Funções no organismo: produção de células sanguíneas, metabolismo dos
aminoácidos, funcionamento do sistema nervoso e saúde da pele.
·
O que pode provocar a carência: caspa, anemia, lesões na boca, náuseas e
gengivite.
B7 (Biotina)
· Fontes: fígado de galinha, fígado de boi, levedo de cerveja, gema de ovo
crua, leite, nozes, gérmen de trigo, amendoim e aveia.
· Funções no organismo: atua do processo de gliconeogênese, participa da
síntese de purinas, participa da formação da pele, metabolismo de carboidratos
e proteínas.
· O que pode provocar a carência: alopecia e dermatite seborréica (em
bebês de menos de oito meses), dores musculares, dermatites, palidez, calvice e
flacidez.
B9 (Ácido Fólico)
·
Fontes: verduras de folha verde, vísceras de animais, frutas secas,
legumes, levedura de cerveja e grãos integrais.
· Funções no organismo: tratamento de alguns tipos de anemias, saúde dos
espermatozóides, saúde do feto durante a gravidez, controle da pressão
sanguínea.
· O que pode provocar a carência: apatia, anorexia, anemias, cansaço,
dores de cabeça, fraqueza muscular, insônia.
B12 (Cobalamina)
· Fontes: cereais integrais, levedo de cerveja, vegetais verdes, leite,
ovos, peixes, batata.
·
Funções no organismo: metabolismo de proteínas e combate a anemia.
· O que pode provocar a carência: alterações neurológicas, anemia,
distúrbios no sangue.
Você poderá gostar de pesquisar
outras vitaminas entrando nos links abaixo:
Fonte de pesquisa
11 de novembro de 2013
Herança da cor dos olhos
A cor dos olhos é uma característica poligênica
e é determinada pelo tipo e quantidade de pigmentos na íris do olho. Os humanos e os animais têm muitas variações fenotípicas na cor dos olhos. O colorido
brilhante dos olhos de muitas espécies de aves
estão em grande parte determinados por outros pigmentos, como pteridinas, purinas, e carotenóides.
Não existem pigmentos
azuis ou verdes na íris humana. Nessa região do olho existe apenas um pigmento
marrom-amarelado chamado melanina. A melanina encontra-se no interior de
células chamadas melanócitos.
Os melanócitos
localizam-se na camada anterior da íris e estão imersos em tecido conjuntivo.
As diversas cores do olho humano são resultado da quantidade de melanina
presente e de efeitos ópticos. Assim temos:
Olhos escuros (castanho escuro) c Resultam do acúmulo de melanócitos na
porção anterior da íris. Nesse caso, os melanócitos absorvem a maior parte da
luz incidente e refletem uma determinada quantidade de luz marrom-amarelada. Pessoas com
olhos marrons muito escuros podem parecer ter olhos pretos em ausência de luz
forte, ou até mesmo à exposição de luz. Porém não existem olhos com a íris
absolutamente preta.
Olhos claros (azul) c A porção anterior da
íris apresenta pouca quantidade de melanócitos e apenas uma parte dos raios
luminosos é refletida como luz marrom-amarelada. A maior parte dos raios
luminosos incidentes atravessa a camada sem pigmentação da íris, onde os
comprimentos de onda mais curtos (luz azul) são seletivamente refletidos. Nesse
caso o olho será azul, pois haverá predominância do azul na luz refletida.
Olhos claros (verde) c Quando a porção
anterior da íris contiver uma quantidade intermediária de melanócitos, a luz
refletida, de cor marrom - amarelada, combinada com a luz azul, produzida pelo
efeito Rayleigh, resultará na cor verde do olho.
Resumindo: a
progressiva diminuição da quantidade de melanócitos e, consequentemente, de
melanina na camada anterior da íris produzirá a gradação de cores desde o
castanho-escuro até o verde e, finalmente, a falta quase total do pigmento
provocará a gradação do azul ao cinza.
Os
genes envolvidos na determinação da cor dos olhos
Os cientistas
identificaram dois genes envolvidos na determinação da cor dos olhos na espécie
humana, que atuam na produção de melanina: o gene EYCL1, mais conhecido por GEY,
no cromossomo 19, e o EYCL3, mais
conhecido por BEY, no cromossomo 15.
O gene GEY (EYCL1) apresenta dois alelos já
bem caracterizados (admite-se que possam existir outros), um dominante (GV), que condiciona cor verde
à íris, e outro recessivo (GA), que
condiciona cor azul. A denominação GEY deriva do inglês Green eye
color gene.
O gene BEY também apresenta dois alelos, um
dominante (BM), que condiciona cor castanha (marrom), e outro recessivo (BA),
que condiciona cor azul. A denominação BEY deriva do inglês Brown eye color
gene.
O primeiro modelo explicativo para a herança da cor dos olhos na espécie humana foi proposto em 1907. Segundo esse modelo a cor dos
olhos era determinada por um par de genes alelos. O alelo dominante era
responsável pela cor preta ou castanha. O alelo recessivo era responsável pela
cor azul.
A seguir exemplos que mostram os fenótipos e genótipos para a cor dos olhos, baseado na herança de um par de genes.
Fenótipo Genótipo
Preto ou castanho AA, Aa
Azul aa
O modelo proposto,
porém, não explicava a origem das outras diversas cores intermediárias que a
íris pode apresentar. Admite-se que entre esses dois pares de genes ocorra uma
interação gênica epistática dominante, sendo o gene BM (alelo para marrom)
epistático sobre os dois genes GV e GA. Assim, sempre que o indivíduo
apresentar pelo menos 1 gene BM terá fenótipo castanho. Para apresentar olhos
claros (azul ou verde) o indivíduo deve possuir, pelo menos, o par BA. A tabela
a seguir mostra os genótipos e fenótipos possíveis para a cor da íris do olho
humano
Fenótipo
|
Genótipo
|
Castanho
|
BM _ _ _
|
Verde
|
BA BA GV
_
|
Azul
|
BA BA GA
GA
|
A determinação
genética da cor dos olhos ainda não está completamente explicada, pois um
terceiro gene, EYCL2 ou BEY1, que contribui para a cor castanha, foi localizado
também no cromossomo 15.
Admite-se que possam
existir outros genes, além dos já identificados, atuando na determinação da cor
dos olhos. Ainda não há, por exemplo, explicação para o fato de alguns casais
de olhos azuis gerarem, raramente, filhos de olhos castanhos.
Heterocromia (ou heterocromia ocular)
É uma anomalia genética na qual o indivíduo possui um olho de cada cor. Isso se deve a uma
alteração no gene EYCL3 no cromossomo 15, que indica a quantidade de melanina que o olho apresentará - muita melanina gera a cor
marrom, pouca a azul. Já o gene EYCL1, que indica a quantidade de
pigmentos de gordura, é responsável pela nuance de tom, azul ou verde.
Apesar de haver o componente genético envolvido, outros fatores podem
concorrer para a heterocromia, como a síndrome de Waardenburg, que gera surdez e provoca essa alteração. O mais comum é que ocorra
através de lesões ou derrames que causem a modificação da quantidade de
melanina na retina. Muito rara em humanos, pode ocorrer mais comumente em
animais domésticos e selvagens. Apesar de não haver tratamento específico para
a anomalia, pode-se usar lentes de contato para igualar as cores.
Outros fatores podem influenciar
para que os olhos tenham cores diferentes. Durante a vida adulta, a
heterocromia pode surgir para indicar possíveis problemas, como lesões,
batidas, doenças que causam a perda de melanina e de pigmentação da íris.
“Existem outras causas como inflamações, glaucoma, o uso de algumas medicações,
trauma e até mesmo corpo estranho intra-ocular, que podem levar às mudanças na
cor de um olho”, afirma a dermatologista.
Exemplos de heterocromia
Fonte de pesquisa
pt.wikipedia.org/wiki/Heterocromia
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