8 de fevereiro de 2018
24 de janeiro de 2018
14 de janeiro de 2018
Dinâmica do Corpo Humano
O principal objetivo é a interação e trabalho em equipe de todos os alunos a fim de atingir a meta final.
Material: folha sulfite, lápis de cor, fita crepe.
Procedimento
Dividir a classe em seis equipes, mais ou menos.
As equipes deverão desenhar em 10 minutos uma das partes do corpo humano indicadas a seguir:
1ª Equipe: cabeça e pescoço;
2ª Equipe: tronco;
3ª Equipe: braço direito;
4ª Equipe: braço esquerdo;
5ª Equipe: perna direita;
6ª Equipe: perna esquerda.
Finalizada a tarefa, um representante de cada equipe deverá colar com fita crepe num painel as partes desenhadas compondo o corpo humano num todo.
Em um debate coletivo argumentar sobre o resultado do trabalho que as equipes elaboraram individualmente. Faça vários questionamentos, como:
- A desproporcionalidade das partes do corpo.
- Por que isso aconteceu se uma parte é complemento da outra?
- Como se poderia ter um corpo humano mais adequado?
- O que faltou para o trabalho das equipes ter um melhor resultado?
- O que isso quer dizer no trabalho cotidiano?
Tempo de aplicação: 30 minutos
Nº máximo de pessoas: 30
Fonte da dinâmica - Isoterikha
11 de janeiro de 2018
Mensagem de volta às aulas
Juntos formamos uma equipe dinâmica
“A suprema arte do professor é despertar a alegria na expressão criativa
do conhecimento, dar liberdade para que cada estudante desenvolva sua forma de
pensar e entender o mundo, assim criamos pensadores, cientistas e artistas que
expressarão em seus trabalhos aquilo que aprenderam com seus mestres.”
(Pensamento de Albert
Einstein)
31 de dezembro de 2017
O envelhecimento
O envelhecimento é um processo natural, dinâmico,
progressivo e irreversível, no qual ocorrem alterações morfológicas,
bioquímicas, fisiológicas, comportamentais e psicossociais. Assim sendo, há uma
diminuição na saúde, na funcionalidade, na autonomia e na qualidade de vida da
pessoa.
O
envelhecimento pode traduzir-se, parcialmente, pela diminuição da estatura e do
peso, perda de tecido ósseo e muscular, aumento da gordura corporal e diminuição
da quantidade de água corporal.
Compreender
as mudanças na composição corporal que acompanham o processo de envelhecimento
e as suas implicações na saúde é de suma importância, tanto para o conhecimento
gerontológico como para o suporte nutricional do idoso. Estas mudanças estão diretamente
implicadas com o estado funcional e de sobrevivência da população idosa.
O envelhecimento e as Alterações
corporais
Durante o envelhecimento natural do nosso organismo,
as funções fisiológicas começam a declinar progressivamente após os 25 anos,
sendo que este ritmo de declínio não é uniforme entre as pessoas, e que em um
mesmo indivíduo, o declínio da função de seus órgãos também ocorre em ritmo
diferente.
Dentre as alterações corporais fisiológicas, as
medidas antropométricas são as mais afetadas. Aqui, uma dessas mudanças que
é mais visível é a que diz respeito à estatura, pois esta se mantém
até os 40 anos de idade, porém, depois disso, há uma redução de cerca de
um centímetro por década, condição esta que se acentua aos 70 anos. Isso ocorre
devido alterações na coluna vertebral, arqueamento dos membros inferiores e
achatamento do arco plantar. Ademais, o peso, outra medida antropométrica,
também sofre redução após os 60 anos, havendo limitação do Índice de Massa
Corporal (IMC), e redução do peso dos órgãos.
Os idosos sofrem alterações nos órgãos do sentido,
então, no que diz respeito ao paladar, eles possuem uma redução da
sensibilidade por gostos primários, como doce, amargo, ácido e salgado. Para
mais, ainda há uma redução do número de gemas gustativas, uma vez que jovens
possuem 250 gemas gustativas por papila e após os 70 anos, esse número decai
para menos de 100 gemas gustativas por papila.
E outra alteração muito comum de observarmos nos
idosos é a hipodipsia, ou seja, uma redução na sensação de sede, o que ocorre
por disfunções cerebrais e diminuição da sensibilidade dos osmorreceptores.
Existe também uma alteração importante com relação à água
corporal total. Há uma redução de 15% a 20% da quantidade de líquidos no
organismo, principalmente da água que fica dentro das células, a chamada água
intracelular. Quando consideramos a redução de líquidos e o aumento de gorduras
no organismo, entendemos que há alteração, tanto na absorção, quanto no
metabolismo e excreção de medicamentos. Existem drogas chamadas lipofílicas,
aquelas que se ligam à gordura. Exemplo disso é o Diazepam, medicamento que,
por ter efeito cumulativo e ligar-se à gordura corporal, tem uma vida média no
organismo do idoso de 80 horas e, por isso, pode haver dificuldade para ser
eliminada. Pensando nisso, deve ser evitado o uso excessivo de medicamentos
pelo idoso devido à dificuldade em metabolizar e excretar alguns remédios.
A
redução de ingestão alimentar, a “anorexia do envelhecimento”, é fator
importante no desenvolvimento e progressão da sarcopenia, principalmente quando
associada a outras co-morbidades. Múltiplos mecanismos levam à ingestão
alimentar reduzida no idoso, tais como perda de apetite, redução do paladar e
olfato, saúde oral prejudicada, saciedade precoce (relaxamento reduzido do
fundo gástrico, aumento da liberação de colecistocinina em resposta à gordura
ingerida, elevação da leptina). Fatores psicossociais, econômicos e
medicamentosos também estão envolvidos.
Em
um adulto normal estima-se que a perda de massa e força muscular pode
extrapolar o que seria normal ou próprio do envelhecimento (senescência). Nesse
caso temos uma condição, que podemos chamar de síndrome, denominada sarcopenia –
derivada do grego (sarkpenia – sark = carne / penia = perda), diz respeito à
perda de massa muscular levando, como consequência, a diminuição da sua função.
Em
um adulto normal estima-se que a perda de massa muscular ocorra na proporção de
1 a 2% ao ano, podendo esta ser diminuída com medidas preventivas. Se levarmos
em consideração estes valores descritos em inúmeros trabalhos da literatura,
podemos aceitar que na 8ª década da vida o idoso terá somente 50% de sua massa
muscular da juventude.
Outra alteração relevante é a redistribuição desse tecido
adiposo. Ocorre uma redução da quantidade de gordura nos membros (braços e
pernas) e um aumento do acúmulo de gorduras na região do tronco, aumentando,
assim, a chamada gordura central. Quando essa gordura está intrínseca aos
tecidos mais internos (viscerais), tem-se aumento da probabilidade de o indivíduo
apresentar doenças cardíacas.
O diagnóstico é dado a
partir da presença de redução ou perda em 2 dos 3 critérios abaixo:
Massa muscular:
quantidade de tecido muscular do corpo. Um adulto saudável deve possuir em
torno de 60% de massa muscular em seu corpo.
Força muscular:
tensão que o músculo é capaz de gerar em um determinado movimento. Por exemplo,
aperto de mão.
Função muscular:
capacidade de produzir movimento. Por exemplo, segurança e velocidade em
levantar da cadeira e sair andando.
As
intervenções em geral para prevenir ou reverter quadros de Sarcopenia ainda
estão restritos à alimentação e ao exercício físico.
Para
manter a qualidade, os adultos mais velhos devem cumprir um programa de
atividade física que inclui força muscular (musculação, pilates, etc.) e ficar
atentos à ingestão de proteínas e aminoácidos.
O
ideal é fazer exercícios físicos sob a orientação de um profissional de
educação física. A alimentação também deveria ser avaliada e corrigida por
nutricionista. Em casos mais graves e específicos, pode-se fazer uso de
suplementos alimentares específicos. Mas, idosos com deficiência renal devem
procurar um médico, pois a maior ingestão de proteínas e aminoácidos pode
comprometer ainda mais a funcionalidade dos rins.
Fonte
de pesquisa
Formas de tratamento da sarcopenia:
Dieta: sabemos que a quantidade de ingestão
alimentar diminui com o envelhecimento. Grande parte dessa perda “natural” de
massa muscular é devido um déficit nutricional relacionado a proteínas,
vitamina D e antioxidantes. Aminoácidos específicos (como a leucina) são fontes
importantes para a estimulação de vias de sinalização para síntese proteica.
Medicação: em alguns casos pessoas que
desenvolvem sarcopenia não podem realizar exercícios físicos e precisam
utilizar drogas para controlar a perda de massa magra. Muitas tecnologias estão
sendo desenvolvidas para criar medicamentos que previnam essa perda de
músculos, porém essa ainda é uma área em desenvolvimento. Substâncias que são
utilizadas são os hormônios. O Hormônio de Crescimento (GH) parece ser uma boa
estratégia, porém ainda não está claro quais seus efeitos adversos a
saúde. Outra substância é a testosterona, que também apresenta ótimos efeitos
no controle da massa muscular, porém associada a muitos eventos
cardiovasculares adversos.
Exercício físico: o treinamento com
resistência progressivo (a famosa musculação) é estratégia de tratamento mais
utilizada. Além de ser de baixíssimo custo, apresenta ótimos resultados no
controle da massa muscular. Treinamentos com frequências de 2 a 3x por semana
já apresentam efeitos positivos na avaliação de velocidade de marcha. O
treinamento aeróbio, flexibilidade e exercícios funcionais também são
utilizados no tratamento da sarcopenia. Entretanto, de forma não surpreendente
o treinamento aeróbio parece não apresentar efeitos no combate a sarcopenia.
23 de novembro de 2017
Os Sistemas e as alterações no envelhecimento
Os vídeos abaixo foram pesquisados
no Youtube e são apresentados pelo professor
Maurício Brasil. Compartilhei pela importância das
informações sobre as alterações fisiológicas
ocorridas no organismo no processo de
envelhecimento.
15 de novembro de 2017
Déficit hormonal na melhor idade
Ao
envelhecer, o sistema endócrino sofre diversas alterações, que são normais
nesta fase da vida. Torna-se comum o surgimento tanto de hiperfunções quanto de
hipofunções e, são também, mais difíceis de serem diagnosticadas e
tratadas.
Para nosso
corpo funcionar plenamente, nossos hormônios, vitaminas, minerais e aminoácidos
devem estar em equilíbrio. Se não houver equilíbrio nestes setores a saúde
começa a se deteriorar.
É a partir dos
30 anos de idade, aproximadamente, que os hormônios começam a baixar seus
níveis entrando em déficit funcional e metabólico. Mas isso pode ocorrer mais
cedo devido a um stress grave ou cirurgia, ou pode ocorrer mais tarde porque o
individuo cuida muito bem de sua saúde.
Não existe um
sequencia cronológica absoluta para os hormônios falharem, mas geralmente
começa com os hormônios produzidos na hipófise, como a pregnenolone
e do HGH; em seguida vem o cortisol e o SDHEA,
e depois vêm os hormônios sexuais. Os hormônios tireoidianos podem sofrer alterações em
qualquer fase da vida.
Quando ocorre diminuição
dos níveis de pregnenolone, o individuo
começa a sentir uma perda de memória, da capacidade de concentração e do
raciocínio. Sentimos que é necessário um maior esforço para aprender coisas que
antes eram bem mais fáceis. Ler um livro começa a ficar difícil, gravar nomes e
fisionomias, tomar decisões… Mas é claro que não é só a pregnenolone quem está
envolvida nestes processos. Diversos outros hormônios também estão envolvidos,
como a dopamina e neurotransmissores como a serotonina; mas todos eles dependem da produção
ideal de pregnenolone.
Quando o HGH (ou hormônio do crescimento) sofre diminuição
dos seus níveis ideais, nós começamos o longo processo de envelhecimento. Este
é o hormônio responsável por toda regeneração do nosso corpo. Ele é produzido
no cérebro e liberado durante aproximadamente 17 minutos do sono profundo e
apenas quando estamos em jejum de pelo menos 3 horas é que somos capazes de
absorvê-lo. Por isso é importante só dormir após 3hs depois do jantar, e fazer
um jantar bem leve e pobre em carboidratos. Um corpo com baixos níveis de HG
parece e sente-se bem mais velho do que na verdade é. São pessoas que se
comportam como velhos, têm doenças próprias da terceira idade e um desânimo
profundo. Ocorre também uma degeneração da musculatura e aumento da massa
gorda.
Quando o cortisol está com níveis séricos muito baixos do ideal,
isso mostra que o paciente esteve em situação de stress prolongado e que agora
desenvolveu fadiga crônica. Alterações graves do nível de cortisol podem causar
doenças inflamatórias crônicas, deficiência imunológica, dores crônicas pelo
corpo e aumento do apetite.
Outro hormônio
importante é o SDHEA (Dehydroepiandrosterona), pois ele é responsável pelo
vigor físico e pela produção da testosterona na mulher. Quando seus níveis
estão abaixo do normal ha um decréscimo na força física, no vigor, no tônus
muscular, e tudo isso se reflete no bem estar geral do paciente, podendo mesmo
simular um quadro depressivo.
Quando ocorre
a diminuição dos hormônios sexuais, seja na
mulher ou no homem, os sintomas são bem parecidos: ondas de calor intenso,
grande variação do humor, depressão, irritação, aumento do peso e diminuição da
libido. Tudo em consequência da menopausa (mulher) e da andropausa (homem).
Na
tireoide, a produção de triiodotironina, T3, é diminuída devido à redução da liberação
de TSH (hormônio estimulante da tireoide) pela hipófise. A tiroxina, T4, sofre menor influência da queda de TSH. A
deficiência causa aumento no colesterol, sonolência, ganho de peso, diminuição
de frequência cardíaca.
Para tratar
estes desequilíbrios hormonais é muito importante procurar ajuda médica. É
extremamente perigoso fazer reposição hormonal por conta própria. O médico vai
dosar estes hormônios e avaliar o quadro metabólico do paciente fazendo uma
reposição compatível com as necessidades pessoais de cada um.
Hoje em dia a forma mais segura
de fazer isso é usando apenas hormônios bioidênticos. Estes hormônios são produzidos
para serem absolutamente iguais aos dos seres humanos e por isso não causam
efeitos colaterais nem reações adversas.
O tratamento
de várias alterações hormonais é feito de forma progressiva e cuidadosa, e o
médico sempre vai sugerir mudanças saudáveis de hábitos e acompanhamento
rigoroso das dosagens hormonais através de exames laboratoriais.
Sites de pesquisa do texto
15 de agosto de 2017
Sistema endócrino
O
Sistema Endócrino é constituído pelas
glândulas endócrinas, assim chamadas por lançarem, diretamente no sangue, os
hormônios que produzem.
Os hormônios são mensageiros químicos que
influenciam ou controlam as atividades de diversos órgãos do corpo. A ação dos
hormônios se dá quando este é lançado através da corrente sanguínea pelas
glândulas endócrinas, assim, chegando à célula alvo, liga-se a receptores
específicos localizados na superfície da célula.
Hipotálamo é uma região do encéfalo dos mamíferos,
localizado abaixo do tálamo e acima da hipófise. Tem a função de regular algum
dos processos metabólicos e outras atividades autônomas. Ele faz a
intermediação entre o sistema nervoso e o endócrino e libera hormônios. O
hipotálamo controla a temperatura do corpo, a fome, a sede e principal
controlador de expressão emocional e o comportamento sexual. A regulação do
metabolismo, da reprodução, a produção de urina e outras sensações, ou seja, é
bem abrangente.
As
glândulas endócrinas estão localizadas em diversas partes do corpo: hipófise,
tireoide, paratireoides, timo, suprarrenais, pâncreas e glândulas sexuais.
Hipófise
Hipófise ou pituitária é uma pequena glândula,
localizada na base do cérebro, em uma área chamada sela túrcica. Encontra-se abaixo do hipotálamo, que controla
grande parte das funções da hipófise, e está ligada a ele por uma haste hipofisária.
Também é conhecida como “glândula
mestre”, por ser responsável pelo funcionamento de outras glândulas do corpo. Do
ponto de vista fisiológico a hipófise é dividida em duas partes distintas:
adeno-hipófise ou lobo anterior e a neuro-hipófise ou lobo posterior.
Adeno-hipófise é a parte anterior da hipófise
capaz de sintetizar e secretar hormônios. Alguns deles são chamados de tróficos
porque estimulam e controlam outras glândulas endócrinas. Os mais importantes e
bem conhecidos são:
TSH (tireotrofina) estimula a glândula
tireoide a produzir o hormônio tiroxina.
ACTH (adrenocorticotrófico) estimula o
córtex da glândula suprarrenal a produzir os hormônios glicocorticoides
(cortisol)
Prolactina – estimula a produção de
leite pelas glândulas mamárias e o aumento das mamas.
FSH (hormônio estimulador do folículo) estimula
o crescimento e a secreção de estrógenos nos folículos ovarianos e a
espermatogênese nos testículos.
STH (somatotrofina, hormônio do
crescimento ou GH) – promove o crescimento do organismo e influencia o
metabolismo das proteínas, carboidratos e lipídios. O excesso na infância
provoca o gigantismo e a deficiência o nanismo. O excesso no adulto provoca acromegalia.
LH (hormônio luteinizante) – propicia a
ocorrência da liberação do óvulo (ovulação) e formação do corpo lúteo (corpo
amarelo) pelo ovário, bem como produção de testosterona nos testículos.
Neuro-hipófise parte posterior da hipófise
formada de tecido nervoso. Sintetiza a ocitocina e a vasopressina.
ADH
(hormônio antidiurético) ou vasopressina - Este hormônio é produzido no
hipotálamo, a hipófise armazena e libera na corrente sanguínea. Atua no
controle da eliminação de água pelos rins, portanto tem efeito antidiurético,
ou seja, é liberado quando a quantidade de água no sangue diminui, provocando
uma maior absorção de água no túbulo renal e diminuindo a urina. Quando o nível
desse hormônio está acima do normal, ocorre a contração das arteríolas,
provocando um aumento da pressão arterial, por isso o nome vasopressina. Há
casos em que a quantidade de ADH no organismo da pessoa é deficiente,
provocando excesso de urina e muita sede. A esse quadro damos o nome de
diabetes insípida.
Ocitocina
– contração da musculatura uterina no parto e liberação de leite das glândulas
mamárias.
Tireoide
Tireoide
é uma glândula que mede aproximadamente 5 cm e está localizada na parte
anterior do pescoço, próxima a traqueia e a laringe. Ela age na função de
órgãos importantes como o coração, cérebro, fígado e rins. Interfere também no
crescimento e desenvolvimento de crianças e adolescentes, na regulação dos
ciclos menstruais, na fertilidade, no peso, na memória, na concentração, no
humor e no controle emocional. É fundamental estar em perfeito estado de
funcionamento para garantir o equilíbrio e a harmonia do organismo. É
responsável pela produção dos hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina)
que atua em todos os sistemas do nosso organismo.
Os distúrbios da tireoide ocorrem quando essa
glândula não está funcionando corretamente, podendo produzir mais ou menos
hormônios do que o normal.
Inflamação da tireoide (tireoidite) devido a
infecções virais ou outros motivos.
Doenças da glândula tireoide
Hipotireoidismo
– acontece quando os níveis de T3 e T4 estão baixos. Nesse caso sintomas como
cansaço, sonolência, ganho de peso, pele seca, constipação, intolerância ao
frio, cabelos e unhas secos e quebradiços, fadiga e raciocínio lento podem
ocorrer.
Tireoidite de Hashimoto - é uma doença autoimune, cuja principal
característica é a inflamação da tireoide causada por um erro do sistema
imunológico. Na tireoidite de Hashimoto, o organismo fabrica anticorpos contra
as células da tireoide. Esses anticorpos provocam a destruição da glândula ou a
redução de sua atividade, o que pode levar ao hipotireoidismo por carência na
produção dos hormônios T3 e T4.
A doença pode ser mais comum em algumas famílias, o
que pode indicar um fator genético. Acomete também mais as mulheres do que aos
homens, e sua prevalência aumenta à medida que as pessoas envelhecem.
O diagnóstico leva em conta sintomas como: o aumento
da glândula, que se apresenta endurecida, lentidão dos reflexos e anemia, por
exemplo. Exames de sangue permitem dosar a quantidade dos hormônios
tireoidianos T3 e T4, do hormônio TSH produzido pela hipófise, que estimula o
funcionamento da tireoide, e a presença de anticorpos antitireoide.
Tireoidite de Quervain ou tireoidite subaguda – não tem causa conhecida e resulta em um aumento
doloroso da glândula e na liberação de grandes quantidades de hormônio no
sangue.
Tireoidite de Riedel ou tireoidite fibrótica – distúrbio fibro-inflamatório raro que pode causar
hipotireoidismo. As lesões causadas pela tireoidite fibrótica podem piorar de
forma lenta e progressiva se não forem tratadas. Em alguns casos, o tecido da
tireoide pode ser totalmente destruído. Pacientes com este mau costumam sentir
falta de ar, sensação de sufocamento e disfagia.
Tireoidite pós-parto – cerca de 5 a 10% das mulheres manifestam
hipertireoidismo leve a moderado alguns meses após o parto. Nesses casos, o
distúrbio costuma durar de um a dois meses e, frequentemente, é seguido por
vários meses de hipotireoidismo antes do organismo se normalizar
espontaneamente. Entretanto, em alguns casos, a tireoide não se recupera, e o
hipotireoidismo se torna permanente, sendo necessária a reposição hormonal ao
longo da vida.
Bócio
é uma doença que consiste no aumento do volume da glândula tireoide. No
passado, era comum devido à carência de iodo na dieta, mas com sua adição ao
sal de cozinha diminuiu muito a incidência de bócio. Portanto em algumas áreas
a carência de iodo é muito comum e é a principal causa do hipotireoidismo.
Câncer de tireoide
- é pouco comum. Existem quatro tipos: papilar, folicular, anaplásico e
medular. Cerca de 80% são papilares, afetam mais mulheres do que homens e são
mais comuns em jovens. Aproximadamente 15% são foliculares. É um tipo mais
agressivo e é mais frequente em mulheres idosas. O câncer anaplásico também é
mais comum em idosas, representa 2% do total e tende ser agressivo e de difícil
tratamento. O câncer medular produz calcitonina e pode ser encontrado sozinho
ou com outros tumores endócrinos, como parte da síntese de neoplasia endócrina
múltipla. Representa aproximadamente 3% do total e pode ser também de
tratamento difícil, especialmente quando se dissemina para fora da tireoide.
Nódulos de tireoide - é uma massa de tecido tireoidiano que cresceu ou um cisto cheio de líquido que se forma na tireoide podendo ser causado por várias condições, a maioria delas benigna. menos de cinco por cento dos nódulos identificados são malignos. Isso significa, portanto, que noventa e cinco por cento dos nódulos tireoidianos são lesões benignas.
Embora os sintomas não sejam comuns, um nódulo grande pode, às vezes causar dor, rouquidão ou atrapalhar a engolir ou respirar.
Alguns exames que podem indicar alterações na tireoide T3, T4, TSH. ultrassonografia e biopsia.
Nódulos de tireoide - é uma massa de tecido tireoidiano que cresceu ou um cisto cheio de líquido que se forma na tireoide podendo ser causado por várias condições, a maioria delas benigna. menos de cinco por cento dos nódulos identificados são malignos. Isso significa, portanto, que noventa e cinco por cento dos nódulos tireoidianos são lesões benignas.
Embora os sintomas não sejam comuns, um nódulo grande pode, às vezes causar dor, rouquidão ou atrapalhar a engolir ou respirar.
Alguns exames que podem indicar alterações na tireoide T3, T4, TSH. ultrassonografia e biopsia.
A diminuição desse hormônio reduz a quantidade de
cálcio no sangue e faz com que os músculos se contraiam violentamente. Esse
sintoma é chamado de tetania, pois é semelhante ao que ocorre em pessoas com
tétano. Por sua vez, o aumento da produção desse hormônio, transfere parte do
cálcio para o sangue, de modo que enfraquece os ossos, tornando-os quebradiços.
Timo está situado entre os pulmões. Essa glândula
atua no sistema imunológico e desempenha o papel de promover a maturação da
célula de defesa linfócito T. O correto funcionamento do timo é fundamental
para a efetividade da resposta imunológica do organismo.
Essa glândula cresce até a adolescência, depois
dessa etapa começa a atrofiar de tamanho, mas continua desempenhando sua função
de proteção do organismo, produzindo anticorpos.
Suprarrenais
Suprarrenais também conhecidas como Adrenais, são glândulas
componentes do sistema endócrino. Elas estão localizadas acima de cada rim e na
parte mais anterior. Cada uma delas possui cerca de 5 cm de diâmetro, sendo
dividida em duas partes principais: uma camada externa, conhecida como córtex,
e uma parte central, chamada medula.
A medula suprarrenal é responsável pela produção de
adrenalina e noradrenalina. Os dois hormônios são importantes na ativação dos
mecanismos de defesa do organismo, diante de condições de estresse, tais como
emoções fortes, infecções, doenças graves, entre outros.
Adrenalina
é um hormônio que aumenta o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea, em resposta
ao estresse ou ansiedade. O fluxo sanguíneo para os músculos aumenta, a pele
empalidece, as pupilas dos olhos dilatam e o fígado libera glicose no sangue.
Estas alterações preparam o corpo para ação imediata.
A adrenalina é muito utilizada como um medicamento
para estimular o coração nos casos de parada cardíaca, para prevenir
hemorragias e para dilatar bronquíolos dos pulmões quando ocorre ataque de asma
agudo.
Noradrenalina
é um hormônio que acelera os batimentos cardíacos e mantém a tonicidade
muscular nos vasos sanguíneos, controlando a pressão sanguínea.
O córtex suprarrenal é responsável por sintetizar
hormônios importantes no processo metabólico, como aldosterona e o cortisol.
Cortisol
estimula a formação de carboidratos a partir de proteínas e outras substâncias,
processo chamado de gliconeogênese. Esse hormônio também diminui a utilização
de glicose pelas células, aumenta o armazenamento de glicogênio pelo fígado,
mobiliza ácidos graxos que serão úteis na produção de glicose e impede o
desenvolvimento de inflamações.
Aldosterona
auxilia na retenção de sódio, agindo no equilíbrio dos líquidos. Glândulas
salivares e sudoríparas sofrem a influencia desse hormônio na retenção de
sódio, enquanto que ele também interfere na absorção de sódio pelo intestino.
Aumenta a reabsorção de potássio.
Doenças da glândula suprarrenal
Doença de Addison,
também conhecida como insuficiência suprarrenal crônica ou hipocortisolismo, é
uma rara doença endocrinológica. Ela progride lentamente e os sintomas podem
ser discretos ou ausentes até que ocorra uma situação de estresse. Os sintomas
mais comuns são: fadiga crônica, com piora progressiva, fraqueza muscular,
perda de apetite, perda de peso, náuseas e vômitos, diarreia, hipotensão, que
piora ao se levantar, áreas de hiperpigmentação (pele escurecida), irritabilidade,
depressão, vontade de ingerir sal e alimentos salgados e hipoglicemia (esse
sintoma mais frequente em crianças).
Síndrome de Cushing é uma doença endócrina, causada por níveis elevados
de cortisol no sangue. Os principais sintomas são o aumento de peso, com
gordura se depositando no tronco e no pescoço. Ocorre, também, afilamento dos
braços e das pernas com diminuição da musculatura e, consequentemente, fraqueza
muscular, que se manifesta principalmente quando o paciente caminha ou sobe
escadas. A pele vai se tornando fina e frágil, fazendo com que surjam hematomas
sem o paciente notar que bateu ou contundiu o local. Sintomas gerais como
fraqueza, cansaço fácil, nervosismo, insônia e labilidade emocional também
podem ocorrer.
Pâncreas
O pâncreas é uma
glândula com tamanho entre 15 a 25 cm, está localizado no abdômen, em uma
região atrás do estomago, entre o duodeno e o baço. Pesa cerca de 100 gramas e
apresenta três regiões principais: a cabeça, o corpo e a cauda. É responsável
pela produção de hormônios e enzimas digestivas. Por apresentar dupla função,
essa estrutura pode ser considerada, um exemplo de glândula mista, ou seja,
apresenta funções exócrinas e endócrinas. Sua função exócrina relaciona-se com
a produção de suco pancreático e a endócrina corresponde à sua capacidade de
produzir insulina e glucagon, dois hormônios que garantem níveis
adequados de açúcar no sangue.
Esses hormônios são produzidos nas ilhotas de
Langerhans, um grupo de células que possuem forma esférica.
O pâncreas pode ser atingido por varias doenças,
tais como a pancreatite, câncer e insuficiência pancreática. Outras condições
relacionadas a disfunções no pâncreas são, por exemplo, a fibrose cística e a
diabete.
Pancreatite
é uma inflamação do pâncreas, sendo provocada quando há a ativação das enzimas
pancreáticas dentro do próprio pâncreas e não no duodeno. Com isto as enzimas
passam a “digerir” a glândula, causando dores e outros sintomas. A pancreatite
pode ser do tipo aguda ou crônica.
Pancreatite aguda é a inflamação repentina do
pâncreas e que geralmente dura poucos dias, no entanto exige cuidados médicos e
internamento na maior parte dos casos. Ela ocorre quando as enzimas digestivas
produzidas no pâncreas são ativadas no interior do órgão, causando danos.
Alguns fatores são considerados de risco por
especialistas para o desenvolvimento de pancreatite aguda. Estes são: histórico
familiar da doença, tabagismo, alcoolismo e o uso de alguns medicamentos.
Os sinais de pancreatite podem variar de pessoa para
pessoa, mas o sintoma mais comum desta forma de doença é a dor progressiva na
parte superior do abdômen, que torna-se constante e piora com o passar dos
dias. A dor causada pela forma aguda da pancreatite também pode apresentar
outros sintomas.
Já a pancreatite crônica é caracterizada por uma dor
constante no abdômen, podendo ou não haver aumento de enzimas pancreáticas no
sangue. A pancreatite crônica leva à degeneração dos tecidos pancreáticos e
pode provocar insuficiência pancreática, infecção bacteriana ou diabetes do
tipo II, por exemplo. Alcoolismo e obstrução no ducto são também as mais
frequentes causas da pancreatite crônica.
O câncer de pâncreas
é caracterizado pela multiplicação desordenada de determinadas células. As
células saudáveis têm um tempo de vida e morrem quando o organismo não mais
necessita delas, no entanto, as cancerígenas continuam se multiplicando podendo
afetar inclusive outros órgãos e tecidos. A multiplicação das células
cancerígenas pode ser bastante agressiva e descontrolada, o que leva à formação
dos tumores característicos da condição.
No caso do câncer de pâncreas, fatores de risco como
a idade, hábito de fumar e exposição a substâncias industriais devem ser
levados em conta. Além disto, o câncer de pâncreas é mais frequente no sexo
masculino. O diagnóstico precoce é tanto quanto complicado, visto que, no
início, a condição não gera sintomas aparentes. Ou ainda, quando estes estão
presentes, são sintomas inespecíficos como náuseas, perda de apetite e dores
abdominais. Consultar um médico com frequência e realizar exames de rotina são medidas
fundamentais para a prevenção deste e de outros tipos de câncer.
Insuficiência pancreática é caracterizada pela insuficiência do pâncreas em
produzir e secretar devidamente as enzimas para digestão e absorção de
alimentos.
Diabete
é uma doença caracterizada pelo excesso de glicose no sangue (hiperglicemia).
Ela se manifesta quando o corpo não produz a quantidade essencial de insulina
para que o açúcar do corpo se mantenha normal.
Fatores genéticos transcricionais, bem como fatores
ambientais relacionados ao estilo de vida das pessoas (obesidade, sedentarismo
e infecções), provocam distúrbios na síntese desses hormônios, comprometem o
organismo causando Diabetes Mellitus tipo I ou tipo II, desregulando a taxa de
glicose no sangue.
No diabetes tipo I, o pâncreas não consegue produzir
insulina, o que faz com que o nível de glicose no sangue fique alto, um quadro
denominado de hiperglicemia. A pouca produção do hormônio ocorre em razão do
ataque do sistema imunológico às células beta, um grupo de células das ilhotas
de Langerhans responsáveis de produzir insulina.
No diabetes do tipo II existe uma combinação de dois
fatores – a diminuição da secreção de insulina e um defeito na sua ação,
conhecido como resistência à insulina. Geralmente, o diabetes tipo 2 pode ser
tratado com medicamentos orais ou injetáveis, contudo, com o passar do tempo,
pode ocorrer o agravamento da doença. Este tipo de diabetes ocorre em cerca de
90% dos pacientes.
O tratamento desta doença requer muito cuidado,
deve-se controlar o açúcar no sangue principalmente. É necessário muitos
exercícios e também dietas de acordo com o tipo e também com o paciente. Em
geral os diabéticos não devem comer com muita frequência alimentos doces. As
pessoas com diabetes muitas vezes têm o colesterol alto, porém para baixá-lo
também é necessário controlar o açúcar. Alguns medicamentos também são usados,
como a insulina e também hipoglicemiantes orais.
As glândulas sexuais são os ovários e os testículos, que fazem parte do
sistema reprodutor feminino e do sistema reprodutor masculino respectivamente.
Os ovários e os testículos são estimulados por
hormônios produzidos pela hipófise. Assim, enquanto os ovários produzem o
estrogênio e a progesterona, os testículos produzem diversos hormônios, entre
eles a testosterona, responsável pelo aparecimento das características sexuais
secundárias masculinas: barba, voz grave, ombros volumosos, etc.
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