28 de novembro de 2021
26 de novembro de 2021
18 de novembro de 2021
16 de novembro de 2021
Mudanças climáticas e impactos ambientais
As mudanças climáticas
são alterações no estado do clima da Terra que persistem por um longo período
de tempo. Esse fenômeno, que foi observado em toda história da Terra, pode ter
origem natural ou antrópica. Atualmente essas mudanças têm ocorrido de forma
intensa em razão da ação do homem.
Falar de mudanças
climáticas vai além de discutir sobre um planeta com alguns graus mais quente.
É também de falar de saúde, segurança alimentar, sobre o impacto dos desastres
naturais, a preservação dos direitos indígenas e das florestas.
As mudanças climáticas
geram uma série de consequências ambientais graves, muitas até já podem ser
observadas atualmente. Uma das consequências do aumento de temperatura do planeta
é o aumento do nível do mar, que ocorre em virtude do degelo das geleiras. Isso
pode resultar na inundação e na submersão de áreas costeiras, causando diversos
prejuízos às pessoas que vivem nessas áreas.
As altas temperaturas
também poderão causar grandes secas, que afetarão ativamente a agricultura,
ocasionando diversos problemas em relação a produção de alimentos. Com a
diminuição da produção de alimentos e o consequente aumento dos preços, muitas
pessoas sofrerão com a questão da segurança alimentar.
Além de afetar a
agricultura, a seca está relacionada com o aumento de focos de incêndio e com a
escassez de água. Enquanto algumas áreas enfrentarão seca extrema, em algumas
regiões poderá ocorrer um aumento exagerado das chuvas. Isso poderá causar problemas
como inundações e deslizamento de terras em áreas com grande quantidade de
pessoas.
Diversos animais e
plantas, tanto espécies terrestres como aquáticas, serão diretamente afetados
pelas mudanças climáticas, que causarão mudanças em seu habitat. Isso gerará a
extinção de uma grande quantidade de espécies, diminuindo-se, assim, a
biodiversidade. Outro ponto importante diz respeito à saúde da população. Além
da poluição atmosférica agravar-se em diversas partes do mundo, ocasionando
doenças cardiovasculares e respiratórias, algumas doenças, como dengue e
malária, que são transmitidas por mosquitos, poderão espalhar- se por mais
lugares do globo.
O que deve ser feito para conter as mudanças climáticas
A preocupação com as questões
referentes às mudanças climáticas e suas consequências são discutidas no mundo
todo por meio de conferências ambientais. Essas conferências reúnem
representantes de várias nações para avaliar as pesquisas, estudos e dados
obtidos a partir do clima e suas alterações e também buscam apresentar
possíveis ações que possam amenizar os problemas causados pelas mudanças
climáticas. Dessas conferências resultam alguns acordos entre os países a fim
de diminuir os níveis de emissão de gases de efeito estufa, bem como promover ações
com o objetivo de conter o aquecimento global. Como já dito anteriormente, um
deles foi o Acordo de Paris. Outro exemplo é o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997
e que entrou em vigou em 2005 com o objetivo de propor metas aos países em
desenvolvimento a fim de diminuir as emissões de dióxido de carbono e também contar
com a ação voluntária dos países em desenvolvimento.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/mudancas-climaticas.htm
16 de outubro de 2021
14 de outubro de 2021
14 de setembro de 2021
Queimação nos pés
5 de setembro de 2021
Amazônia Selvagem
O
passo seguinte é estabelecer relações entre o que eles viram no vídeo com o que
eles falaram.
Ler
com a turma o texto resumo sobre a Amazônia e explorar as imagens de alguns
animais do bioma.
Texto
A Amazônia brasileira é o bioma que atrai as atenções do público nacional e internacional quando o assunto é meio ambiente. Isso porque a floresta também faz parte dos territórios de Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Mesmo com a distribuição por diferentes nações, o Brasil é o país que tem a maior presença da floresta no território brasileiro. Para denominar a região que ela abrange no território nacional, foi criado o conceito de Amazônia Legal formada por nove estados brasileiros: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do estado do Maranhão.
A
floresta amazônica apresenta características diferentes de acordo com as condições climáticas de cada região.
A vegetação, de maneira geral, é caracterizada por floresta densa e pela presença de árvores de grande porte.
A fauna amazônica é, sem dúvidas, uma das mais impressionantes de todo o planeta. Mamíferos, peixes, aves, répteis, anfíbios e insetos multiplicam-se de forma variada, formando grupos que convivem de forma harmoniosa, utilizando todos os recursos oferecidos pela floresta. Esta teia de vida prolifera-se em todos os ambientes amazônicos, com destaque para as suas águas. A bacia hidrográfica da Amazônia possui a maior diversidade de peixes de todo o planeta.
Nos
últimos anos, as ameaças ao bioma se tornaram grande motivo de preocupação
nacional e internacional. Para combater as mudanças climáticas e
frear o aquecimento global, é essencial manter as florestas em pé,
pois a Amazônia tem um importante papel neste cenário, mas infelizmente a
fauna e a flora estão extremamente ameaçadas e vários são os problemas que a
biodiversidade local enfrenta. Dentre eles os que merecem destaque são: o desmatamento,
as queimadas, garimpagem, caça e pesca ilegais.
Fonte:
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/floresta-amazonica.htm
https://allonda.com/sustentabilidade
https://umsoplaneta.globo.com/biodiversidade
https://www.estudopratico.com.br/animais-da-floresta-amazonica/
https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/os-principais-animais-da-fauna-amazonica/
Vamos
conhecer através das imagens alguns animais da Amazônia.
Para
refletir e pesquisar
Ao
falar da Amazônia, esse patrimônio mundial, não podemos esquecer que o
equilíbrio da floresta está diretamente relacionado com a manutenção da
biodiversidade, sendo fundamental a sua preservação.
Do
seu ponto de vista, como está sendo tratada a Amazônia nas últimas décadas? Cite
alguns impactos ambientais negativos causados pelo homem e quais as
consequências para os seres vivos e para qualidade de vida.
Cite algumas ações individuais que ajudam a diminuir os impactos ambientais negativos.
10 de agosto de 2021
Sistema Educacional
Sistema
educacional
O sistema
educacional vem passando por transformações, procurando adaptar-se a condições
novas e desafiadoras que privam os educandos do processo de aprendizagem, da
interação humana e os transferem para um processo virtual forçado.
O retorno as aulas
presencias estão ocorrendo gradualmente, mas ainda com muitos desafios para os
profissionais e estudantes. Será um momento delicado para ambos os lados, pois
a pandemia ainda está em curso e os protocolos deverão ser seguidos.
Apesar
das tentativas de mudança, as escolas enfrentam muitas dificuldades para seguir
os protocolos de segurança, devido as dificuldades sociais e os conflitos
políticos.
Atividade
para discussão em classe
Desenhar carinhas
para demonstrar os sentimentos e lembranças nesse período de isolamento.
O que aconteceu
nesse período, o que foi chato, o que aprenderam e o que mudaria.
Impactos da
pandemia na saúde mental da população.
Relação sobre os
impactos ambientais e pandemias.
Falar da
importância dos protocolos de segurança.
De volta as aulas, ainda num contexto pandêmico em curso, daremos continuidade ao tema vírus.
Atividade
remota
1. Cada aluno deverá
pesquisar a imagem do vírus que causa a COVID-19 (COV2) e indicar as estruturas
que compõem o mesmo.
2. Criar uma cruzadinha com as palavras abaixo:
Cepa, variante, linhagem, capsídeo, mutação, hemaglutinina, Spike, vacina, RNA e núcleo capsídeo.
3. Assistir um vídeo sobre vacinas e socializar com a turma.
18 de julho de 2021
4 de junho de 2021
Biomas Brasileiros
O dia do meio
ambiente sempre foi comemorado com atividades presenciais nas unidades
escolares, mas, no contexto da pandemia, houve a necessidade de adequação do
atual modelo de educação, mediado por tecnologias por meio de novos formatos
que garantam a aprendizagem significativa dos educandos.
Embora o sistema
educacional esteja procurando adaptar-se as condições novas e desafiadoras, o
ensino remoto evidenciou o cenário da desigualdade no âmbito educacional,
porque trouxe à tona os problemas como: falta de recursos digitais, acesso à
internet, descontinuação dos estudos, falta de assistência da família, entre
outros.
Diante de tantas
notícias negativas sobre o meio ambiente, nossa proposta neste ano de 2021 é
conhecer vitualmente os biomas brasileiros, suas características, os impactos
da ação humana sobre os mesmos e as formas de preservá-los.
Mesmo privados do modelo tradicional de educação, vamos realizar nossas atividades de forma remota, com auxílio de vídeos, slides, pesquisas, discussões virtuais e atividades.
Exibir o vídeo sobre os Biomas brasileiros, para dar suporte as etapas do trabalho sobre o tema.
Com base no vídeo sobre os biomas, discutir com a turma os principais pontos que se referem às características, sua diversidade natural e os desafios para conciliar preservação com o desenvolvimento econômico-social.
Propostas de atividades
1. Compartilhar com os alunos as imagens dos biomas para que completem as informações. Corrigir usando o projetor.
3. Dividir a turma em 6 grupos. Enviar a
atividade e informar que irão fazer uma viagem virtual para um lugar do país dos
seguintes locais: Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Campos
e Pampas, de modo que cada grupo irá a um desses lugares. Peça para que eles pesquisem
todas as informações e elaborem um relatório com foto da paisagem da interferência
do homem nestes lugares e os impactos ambientais causados por essas ações.
Fontes:
https://todamateria.com.br/biomas-brasileiros
https:/mundoeducacao.uol.com.br/biologia
https:/brasilescola.uol.com.br
Amazônia - Vida e Beleza - Nelson de Janny
24 de maio de 2021
A relação entre impactos ambientais e o surgimento de doenças
Definimos como impacto ambiental qualquer alteração que aconteça no meio ambiente e cause modificações nas propriedades químicas, físicas e até biológicas desse local.
Quando causamos danos negativos ao ambiente, é difícil compreender e prever os impactos dessas ações no que diz respeito à saúde humana.
Os humanos vêm presenciando um avanço de doenças infecciosas que se tornaram ameaças globais à saúde pública, ceifando vidas e impactando a economia global. Exemplos dessas doenças são influenza, gripe espanhola, gripe suína, gripe aviária, Aids e ebola. Essas enfermidades têm em comum o fato de serem zoonoses, ou seja, se originaram em animais silvestres ou domésticos e se espalharam para humanos.
A explicação para o aumento das zoonoses está em outro aspecto das sociedades modernas que se intensificou nas últimas décadas. Atividades como o desmatamento, a caça, a pecuária e a mineração nos colocam em contato com animais selvagens e nos expõem a vírus e bactérias que eles podem carregar.
Segundo
o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), 60% das doenças
infecciosas humanas são de origem animal, uma porcentagem que chega a 75% no
caso das chamadas doenças “emergentes”, como ebola, aids, gripe aviária, SARS
ou Zika.
A pandemia de coronavírus
poderia ser um novo capítulo do livro Spillover – Animal Infections and the
Next Human Pandemic, do escritor americano especialista em ciência e natureza
David Quammen.
Na obra, publicada em
2012 e só agora traduzida no Brasil, o autor retrata como vírus e bactérias que
infectam animais selvagens ou domésticos conseguem “pular” para a espécie
humana, causando doenças...
Spillover é um termo em inglês que pode ser traduzido como transbordamento e é usado no contexto da ecologia para dizer que um vírus ou micróbio conseguiu se adaptar e migrar de uma espécie de hospede para outra.
O
livro é uma investigação detalhada de Quammen, que viajou o mundo e entrevistou
dezenas de cientistas, sobre zoonoses que viraram doenças humanas, umas mais ou
outras menos bem-sucedidas. Começa com o vírus Hendra, que saltou de cavalos
para homens na Austrália em meados dos anos 1990, mas tem sua origem em
morcegos, e vai até a gripe, que vem de aves podendo fazer um estágio em outras
espécies como porcos.
Morcegos, aliás, parecem
ser um dos principais reservatórios para vírus potencialmente terríveis ao ser
humano. O coronavírus não é uma exceção. E a solução, antes que alguém pense em
exterminá-los, está, pelo contrário, em respeitarmos mais seu hábitat. Porque,
como Quammen e outros experts afirmam, as pandemias originárias de zoonoses
nada mais são que um reflexo das intervenções do homem no meio ambiente. No
anseio para se expandir, a humanidade invade o terreno alheio — e traz
problemas de lá.
De onde esses vírus
pulam? Eles pulam de animais em que há muito tempo permaneceram, encontraram
segurança e ocasionalmente ficaram presos. (…)
O Hantavírus [que pode causar febre hemorrágica] pula de roedores. Lassa [vírus que também provoca febre hemorrágica] também pula de roedores. O vírus da febre amarela salta de macacos (…) os influenza [causadores da gripe] pulam de pássaros selvagens para aves domésticas e depois para pessoas, às vezes após uma transformação em porcos. O sarampo pode ter saltado para dentro de nós a partir de ovelhas e cabras domesticadas. O HIV-1 entrou em nosso caminho a partir de chimpanzés. Assim, há uma certa diversidade de origens. Mas uma grande fração de todos os novos vírus assustadores (…) vêm pulando para nós de morcegos. E aí o escritor lista uma série de inimigos microscópicos que vieram originalmente desses mamíferos.
Fonte da pesquisa
https://acoescovid19.unifesspa.edu.br
Impactos ambientais antrópicos e o surgimento de pandemias
https://saude.abril.com.br/medicina/coronavirus-pandemia-zoonose/
11 de abril de 2021
15 de março de 2021
Coronavírus no corpo
8 de março de 2021
1 de março de 2021
23 de fevereiro de 2021
12 de fevereiro de 2021
Coronavírus
Os coronavírus são
um grupo de vírus de genoma de RNA simples de sentido positivo, conhecidos desde meados dos
anos 1960. Pertencem à subfamília taxonômica Orthocoronavirinae da família Coronaviridae, da ordem Nidovirales.
O Coronavírus é um grupo de vírus comum entre os animais. Em casos raros, ele é o que os cientistas chamam de zoonótico, o que significa que pode ser transmitido de animais para seres humanos, de acordo com os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças.
A maioria
das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida. Eles são uma
causa comum de infecções respiratórias brandas a moderada de curta duração.
Entre os coronavírus encontra-se o vírus causador da forma de pneumonia atípica grave conhecida
por SARS, e o vírus causador da COVID-19,
responsável pela pandemia em 2019 a 2021, ainda em curso.
Sintomas de Coronavírus
O vírus pode deixar as pessoas doentes, geralmente com uma doença do
trato respiratório superior de leve a moderada, semelhante a um resfriado
comum. Os sintomas do Coronavírus incluem coriza, tosse, dor de garganta,
possivelmente dor de cabeça e talvez febre, que pode durar alguns dias.
Para aqueles com um sistema imunológico enfraquecido, idosos e muito
jovens, há uma chance do vírus causar uma doença do trato respiratório mais
baixo e muito mais grave, como uma pneumonia ou bronquite.
Há alguns tipos de Coronavírus humanos que são conhecidos por serem
mortais.
A síndrome respiratória do Oriente Médio, também conhecida como vírus MERS, foi relatada pela primeira vez no Oriente
Médio em 2012 e também causa problemas respiratórios, mas esses sintomas são
muito mais graves. Três a quatro em cada 10 pacientes infectados com MERS
morreram, de acordo com o CDC.
A síndrome respiratória aguda grave, também conhecida como SARS, é o outro Coronavírus que pode causar
sintomas mais graves. Identificado pela primeira vez na província de Guangdong,
no sul da China, de acordo com a OMS, causa problemas respiratórios, mas também
pode causar diarreia, fadiga, falta de ar, dificuldade respiratória e
insuficiência renal. Dependendo da idade do paciente, a taxa de mortalidade por
SARS variou de 0 a 50% dos casos, sendo os idosos os mais vulneráveis.
Como se espalha
Os vírus podem se espalhar pelo contato humano com os animais. Os
cientistas acham que o MERS começou em camelos, de acordo com a OMS. Com a
SARS, os cientistas suspeitavam que os gatos civetas eram os culpados. As
autoridades ainda não sabem qual animal pode ter causado o surto em Wuhan.
Quando se trata da transmissão de vírus de humano para humano,
geralmente acontece quando alguém entra em contato com as secreções de uma
pessoa infectada, como gotículas na tosse.
O vírus também pode ser transmitido ao tocar em algo que uma pessoa
infectada tocou e depois colocar a mão na boca, nariz ou olhos.
Tratamento do Coronavírus
Até o momento não há tratamento específico, mas a pesquisa está em
andamento. Na maioria das vezes, os sintomas desaparecem por conta própria e os
especialistas aconselham a procurar atendimento precocemente. Se os sintomas
forem piores que um resfriado comum, consulte seu médico.
Os médicos podem aliviar os sintomas prescrevendo um medicamento para
dor ou febre. O CDC diz que um umidificador de ambiente ou um banho quente pode
ajudar com dor de garganta ou tosse. A recomendação é para beber bastante
líquido e ficar em repouso.
Os tipos de coronavírus
O coronavírus
foi se modificando ao longo do tempo, por isso, os profissionais de saúde viram
a necessidade de nomear cada um dos tipos do
vírus de maneira diferente.
No caso do
último vírus descoberto, seu nome inicial era novo
coronavírus ou SARS-CoV-2,
porém, a Organização Mundial da Saúde (OMS), no dia 30 de Janeiro de 2020,
anunciou a mudança da nomenclatura do vírus para COVID-19.
O nome foi
alterado para se adaptar às diretrizes da OMS,
que aconselham os estudiosos a não darem nomes que referenciem animais,
objetos, indivíduos ou grupo de pessoas para os vírus descobertos.
Conheça abaixo os tipos conhecidos:
Beta coronavírus OC43 e
HKU1;
Alpha coronavírus 229E e
NL63;
MERS-CoV (causador da
Síndrome Respiratória do Oriente Médio ou MERS);
SARS-CoV (causador da
Síndrome Respiratória Aguda Grave ou SARS);
COVID-19 (o tipo mais recente descoberto).
Formas de se prevenir do
coronavírus
A médica infectologista da Unimed
Fortaleza Dra. Lícia Borges Pontes, separou 5 cuidados que você e sua família devem ter para se prevenir do coronavírus.
A sigla, em inglês, W-U-H-A-N indica ações que você
deve ter no dia a dia para se manter protegido. Confira a tradução abaixo e
comece a praticá-las para manter o vírus longe da sua casa:
Wash hands = Lave as mãos;
Use mask properly = Use máscaras de proteção adequadamente;
Have temperature checked
regularly = Verifique sua
temperatura regularmente;
Avoid large crowds = Evite grandes multidões;
Never touch your face with
unclean hands = Nunca toque seu
rosto com as mãos sujas.
O coronavírus tem cura?
Mesmo sem
haver tratamentos específicos para o vírus, a grande maioria das pessoas contaminadas
evolui para a cura. Mas, apesar dessa informação, não
se pode diminuir a gravidade das complicações que esse vírus pode trazer, já
que os sintomas são muito agressivos para
o corpo.
O tratamento
para as doenças causadas pelo vírus, por enquanto, ainda é o de suporte, ou seja, o foco é o tratamento dos sintomas da infecção,
como a febre e a tosse.
O que a covid-19
faz com o seu corpo
"O coronavírus é principalmente um
vírus respiratório", explica William Schaffner, professor de medicina
preventiva e doenças infecciosas no Centro Médico da Universidade Vanderbilt,
nos Estados Unidos. Por esse motivo, começa infectando a garganta.
Quando o vírus entra no nosso corpo — por
meio dos olhos, boca ou nariz — "ele se liga às células da mucosa do fundo
do nariz e da garganta", diz o especialista. Para se replicar, o
coronavírus precisa 'sequestrar' uma célula. Graças às proteínas em forma de
lança que se projetam de sua superfície, o coronavírus pode penetrar na
membrana dessas células.
"E uma vez dentro da célula, como os
outros vírus, ele começa a dar ordem para produzir mais vírus".
Quando as cópias estão prontas, elas
deixam a célula onde se originaram a destroem e começam a infectar outras
células. Cada vírus pode criar entre 10 mil e 100 mil cópias.
Percurso
"O vírus então entra nos tubos
brônquicos (as vias aéreas que vão para os pulmões) e ali produz inflamação na
mucosa desses tubos".
"Isso causa irritação e, portanto,
começamos a tossir”, diz Schaffner.
Quando isso ocorre, "a resposta
inflamatória aumenta porque o corpo está combatendo o vírus e,
consequentemente, a febre aparece".
Nesse ponto, começamos a nos sentir mal e
a perder o apetite.
De acordo com uma análise da OMS baseada
no estudo de 56 mil pacientes, 80% dos infectados desenvolvem sintomas leves
(febre, tosse e, em alguns casos, pneumonia), 14% sintomas severos (dificuldade
em respirar e falta de ar) e 6% doença grave (insuficiência pulmonar, choque
séptico, falência de órgãos e risco de morte).
A situação pode piorar se o vírus
"sair do canal brônquico e atingir os pulmões, onde causa inflamação
(pneumonia)".
"Se uma porção suficiente de tecido
pulmonar for afetada, será mais difícil para o paciente respirar, porque ele
não pode respirar o 'ar ruim' e inalar o 'bom'".
Quando o corpo não recebe oxigênio
suficiente, o paciente deve ser hospitalizado e pode precisar estar conectado a
um respirador.
O problema não é apenas a infecção, mas a
maneira como nosso corpo responde para combatê-la, explica Kalpana Sabapathy,
médico clínico e epidemiologista da equipe de saúde global da Escola de Higiene
e Medicina Tropical em Londres, Reino Unido, à BBC News Mundo, o serviço de notícias
em espanhol da BBC.
"Para evitar que a infecção
sequestre nossas células, nosso corpo produz substâncias químicas bastante
agressivas".
No caso da pneumonia, "(o vírus)
cria congestão nos pequenos sacos de ar na base dos nossos pulmões
(alvéolos)".
Essas pequenas estruturas são aquelas que
normalmente se enchem de ar e, através de suas paredes, ocorre à troca pela
qual o oxigênio chega ao sangue e daí para o resto do corpo.
"Mas se essas bolsas estão cheias de
infecção, combinadas com a resposta do nosso corpo a essa infecção, elas têm
menos capacidade de ar", diz Sabapathy.
"E se o corpo não recebe oxigênio
suficiente, isso leva à insuficiência respiratória e o coração, sem oxigênio
suficiente pela corrente sanguínea, não pode funcionar".
Imagem dos pulmões de uma pessoa
infectada mostra áreas com pneumonia
Schaffner compara a resposta inflamatória
com um conflito bélico. "Imagine que é uma guerra. Existem dois exércitos
que lutam entre si, mas às vezes as bombas machucam civis. Ou podem cair no
hospital ou no museu, mas não no inimigo", diz ele.
Em outras palavras, a resposta pode ser
tão poderosa que acaba danificando o tecido onde o vírus é encontrado.
"Chamamos isso de dano colateral. É
o que pode acontecer quando a resposta inflamatória é tão forte que aumenta o
problema da pneumonia", acrescenta.
Isso significa que a infecção não precisa
passar para outra parte do corpo para que uma pessoa infectada fique em estágio
crítico.
Um artigo publicado
em abril na revista Science destacava que um possível sinalizador das regiões
mais vulneráveis do corpo seria aquelas ricas em receptores chamados ECA2
(enzima conversora da angiotensina 2).
Com
a função de regular a pressão sanguínea, essas proteínas ficam na superfície da
célula e são usadas como porta de entrada pelo vírus, que utiliza a estrutura
celular para se reproduzir.
Além
dos pulmões (mais especificamente os alvéolos pulmonares), o ECA2 também é
encontrado em órgãos como o coração, o intestino e os rins — que têm sofrido
lesões importantes em pacientes em estado mais grave.
"Por
isso dizemos que a covid-19 é uma doença sistêmica, e não apenas
respiratória", diz Dalcolmo, da Fiocruz.
Os
cientistas ainda investigam se esses danos são causados diretamente pelo vírus
ou por fatores indiretos ligados à doença.
Uma
possibilidade, por exemplo, é que a "tempestade inflamatória" que o
sistema imunológico gera para tentar combater o vírus, inundando o organismo de
citocinas, acabe lesionando esses órgãos. Parte também pode ser uma
consequência da própria infecção.
Independentemente
da causa, os cientistas procuram entender quais desses efeitos têm
consequências de curto, médio ou longo prazo.
Por quanto tempo o
coronavírus permanece em superfícies?
Quanto tempo o coronavírus permanece em superfícies fora do corpo
humano? Muitas pessoas têm se feito essa pergunta e não é por acaso. Ter a
certeza de que determinados objetos estão livres de contaminação pode tornar
mais simples o manuseio deles.
Baseado em estudos preliminares, é possível
afirmar que tudo depende de uma série de fatores, o que inclui a superfície em
que ele está instalado e até mesmo as condições do ambiente. Vamos entender um
pouco mais sobre a capacidade de sobrevida do coronavírus.
Por quanto tempo um vírus sobrevive fora do
organismo?
Um vírus é um micro-organismo extremamente
simples e pequeno, composto apenas por uma cápsula proteica que envolve o
material genético. Parasitas obrigatórios, sem um hospedeiro eles não resistem
e deixam de existir depois de certo tempo. Esse tempo varia de vírus para
vírus. Enquanto alguns são mais sensíveis ao meio externo outros, como o
coronavírus, se mostram mais resistentes.
Estudo
realizado por cientistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e
da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, indica que o novo
Coronavírus pode sobreviver até três dias em algumas superfícies.
Segundo a
pesquisa, o vírus resiste por cerca de 72 horas no plástico e 48 horas no aço
inoxidável, enquanto no papelão tem uma sobrevida de 24 horas. Já no cobre,
apenas 4 horas. O levantamento também mostra que o vírus pode sobreviver no ar
entre 40 minutos e 2h30, após uma pessoa infectada tossir ou espirrar.
A
infectologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo Dra. Adriana
Coracini afirma que os cientistas promoveram artificialmente a nebulização do
vírus no ambiente, fazendo com que ele fosse aerossolizado e, a partir daí,
testado em todas as superfícies para checar o seu tempo de sobrevida.
A
especialista destaca, no entanto, que, como o estudo foi realizado em
laboratório, o tempo de sobrevida real pode ser um pouco diferente.
Maior resistência em outros materiais
Embora ainda não existam estudos específicos
sobre o tempo de sobrevivência do coronavírus em outras superfícies, há que se
fazer um alerta também com relação aos tecidos. Estudos similares feitos com
outros patógenos sugerem que os materiais orgânicos podem resistir por até 96
horas nas roupas.
Outro estudo conduzido na Alemanha, por
pesquisadores da Universidade de Medicina de Greifswald e levando em
consideração outros tipos de coronavírus, como o SARS-CoV e o MERS-Cov, concluiu a
possibilidade de sobrevivência por até 5 dias em determinadas superfícies. É o
caso do aço, do vidro, do PVC, da borracha de silicone, da cerâmica e do
teflon.
Diferente do que se suponha empiricamente,
não há comprovação que o vírus sobreviva por menos tempo em ambientes mais
quentes, o que faz com que os cuidados precisem ser redobrados
independentemente das condições climáticas.
Água e sabão destroem a cápsula de proteção
do vírus
A partir do momento que um vírus é exposto
ao ambiente, ou seja, que se encontra sem um hospedeiro, ele sofre um processo
de desidratação, no qual a estrutura das biomoléculas é comprometida após certo
tempo, levando-o a um desmonte e à consequente impossibilidade de infectar
células.
É justamente isso que ocorre quando lavamos
as mãos com água e sabão ou com álcool em gel 70%. A mistura dessas duas
substâncias quebra a cápsula de gordura que envolve o micro-organismo, desmontando-o
e deixando-o exposto. Esse desmonte resulta na inutilização do vírus, que deixa
de ter poder infeccioso.
Fonte
https://minutosaudavel.com.br/coronavirus/
https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Seresvivos/Ciencias/biovirus.php
https://brainly.com.br/tarefa/26373327
https://www.mixvale.com.br/2020/03/22/quais-os-tipo-de-coronavirus-existentes/
https://pebmed.com.br/coronavirus-como-e-a-transmissao-do-sars-cov-2-por-aerossol-e-fomites/
https://abori.com.br/artigos/a-transmissao-aerea-do-novo-coronavirus-atraves-de-aerossois/
https://www.sanarmed.com/e-possivel-pegar-coronavirus-pelo-ar
https://biologo.com.br/bio/coronavirus-no-brasil/
https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#o-que-e-covid